O ministro Alexandre de Moraes tomou posse no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (22).

Ao menos dez citados pelos delatores da Odebrecht participaram da cerimônia: os governadores Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), e Geraldo Alckmin (PSDB-SP); os senadores tucanos (SP) José Serra e Aécio Neves (MG), além do presidente do Senado, Eunicio Oliveira (CE); o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ); e os ministros Bruno Araújo (PSDB-PE), e os ministros Aloysio Nunes (Itamaraty) e Eliseu Padilha (Casa Civil).

O ex-presidente José Sarney (PMDB), alvo de inquérito na Lava Jato, também foi homenagear o novo ministro do Supremo.

VAZAMENTOS

O ministro Aloysio Nunes acusou a Procuradoria de promover um "vazamento coordenado" de informações da Lava Jato.

"O Ministério Público tem que ser guardião da lei. Houve um vazamento totalmente fora da lei", afirmou. "As informações vazaram antes chegar gabinete do ministro Fachin. Isso é intolerável."

O chanceler também criticou o procurador Janot por reagir às declarações do ministro Gilmar Mendes.

"Como um procurador fala uma coisa dessa de um ministro do Supremo? É de lascar", disse Aloysio.

STF

Alexandre de Moraes é o 168º ministro do STF no período republicano.

Ele foi nomeado para ocupar a vaga aberta com a morte do ministro Teori Zavascki, em 19 de janeiro.
Paulistano, Moraes tem 48 anos.