Com o tema O PMDB na Travessia da Ponte Para o Futuro, aconteceu última sexta-feira, o Congresso Estadual do PMDB e contou, inclusive, com a presença do presidente nacional da sigla, o senador Romero Jucá (PMDB-RR). O presidente regional do partido, Derval de Paiva, classificou o evento como “momento de reflexão e autocrítica”.

De acordo com o governador Marcelo Miranda, o Tocantins passou por dois anos de dificuldades, mas que agora o Estado “começa a voltar aos trilhos, com obras, projetos e geração de emprego e renda”. O governador alegou que irá mostrar que o Tocantins e o Brasil estão no rumo certo mostrando através de realizações. Sobre a atual situação do Estado, Paiva comentou que “Marcelo e o Tocantins estão respirando um novo ar”.

O encontro, que aconteceu na fazenda de Paiva, próximo a Fortaleza do Tabocão, na região central do Tocantins, contou ainda com a participação de políticos de outras siglas, como a vice-governadora Claudia Lelis (PV).

Peemedebistas de relevância nacional estiveram presentes como o senador Pedro Simon (RS), que palestrou no Congresso e o ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto.

Jucá, que está sendo investigado pela Operação Lava Jato, falou sobre o assunto durante seu discurso no Congresso. “Demérito é ser condenado, eu sei o que fiz e estou com a consciência limpa”, disse ao afirmar que o partido deseja que as denúncias sejam rapidamente apuradas e os culpados condenados para que o país vire a página.

Ele ainda fez um comparativo entre Roraima e o Tocantins, dizendo que suas populações são muito parecidas. “Temos muito o que aprender com este Estado”, destacou.

Quando questionado, o governador Marcelo Miranda recusou falar sobre a colega partidária Kátia Abreu, que se posiciona contraria à gestão de Miranda além de demonstrar interesse em se candidatar ao Governo do Estado em 2018. Ele se limitou a dizer que “cada um tem seu pensamento”, e que respeita o posicionamento de qualquer líder político, mas que “o momento é de pensar no PMDB”.