A Polícia Federal (PF) anexou em uma das ações penais da Operação Lava Jato, uma fotografia que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, juntos no sítio de Atibaia, no interior de São Paulo.

A propriedade é alvo da operação. Segundo a PF, obras no local foram pagas pela construtora como pagamento de propina ao ex-presidente, em retribuição aos contratos fechados com a Petrobras. Para os investigadores, o material anexado é uma prova da ligação entre Lula e o empreiteiro.

De acordo com o processo, apesar da escritura do sítio estar em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, há indícios de que o documento oculte o nome do verdadeiro dono, que seria o ex-presidente. Luiz Inácio nega as acusações.

Além do imóvel no interior, também é investigado um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo.

O Instituto Lula alega que o ex-presidente não é o proprietário de nenhuma das duas propriedades alvos da Operação Lava Jato e reafirma que o ex-presidente sempre agiu dentro da lei.