“Precisamos concluir a criação do Estado do Tocantins”. Essa é a conclusão do candidato Márlon Reis ao analisar como estão os diversos setores da administração pública estadual, em especial como se encontra a economia atualmente. “Parabenizo e agradeço aos que começaram, mas agora chegou a hora de concluirmos este trabalho”, afirma Reis ao lembrar que no passado o Tocantins já esteve na classificação A pela União e hoje amarga uma posição C, que o impede de conseguir se relacionar com organismos federais e internacionais, contrair empréstimos e receber doações para desenvolvimento econômico e social. “Hoje o Estado é dependente de seus recursos próprios. Tudo culpa de corrupção e má gestão, mas a retomada é possível”, afirma.

Em sua avaliação, um problema sério entre seus adversários é que eles sequer levam em consideração programas de combate à corrupção. “Meus principais rivais estão prometendo essa retomada de crescimento e sequer falam em enxugamento da máquina e nem em combate à corrupção”, critica.

Segundo Márlon Reis, para retomar o diálogo é necessário dar sinais claros da intenção de sanear a gestão pública. “Estou esperando tomar posse pra buscar os canais que conheço no País e no exterior. É preciso ter seriedade, porque ninguém ilude investidor de alto nível”, define. Márlon diz que quando trata da questão de ficha limpa e combateà corrupção não é por ter uma abordagem moralista, mas por ser racional.

Princípios

Questionado sobre a aliança que resultou na candidatura a senador de Irajá Abreu (PSD) - filho da senadora Kátia Abreu (PDT) - em sua chapa e da ex-vice-governadora cassada, Claudia Lelis (PV), ele defende a ambos. “O filho da senadora é um bom candidato, foi o único que votou contra estes absurdos da reforma trabalhista e pela cassação do presidente Temer. Ele merece ser candidato, mas quem decidirá se o elege é o povo. Não é um caso de nomeação”.

Já sobre Claudia Lelis, ele diz que não há sequer investigação contra ela, que a questão é jurídica - que prevê a cassação da chapa em que ela foi eleita. O candidato garante que não fez nenhum acordo político e nem negociou cargos em troca de apoios. Questionado se já tem definições de quem ocupará as secretarias na hipótese de ser eleito, Márlon Reis diz que não é homem de por “o carro na frente dos bois”. “Vou ganhar primeiro e depois compor o governo”, afirma.

Legados

Márlon diz que pretende tirar o Estado das manchetes nacionais em casos de corrupção e escândalo e vai inseri-lo num contexto de noticiário positivo, de premiações e reconhecimentos nacionais e internacionais pela transformação em diversos campos. “Nós vamos nos orgulhar do Tocantins. Esta semana começou na Argentina a coleta da Lei da Ficha Limpa nos parâmetros brasileiros e sou vaidoso, quero seguir com isso aqui no governo”, finaliza.