Os atos de nomeação dos aprovados do concurso público do Quadro Geral também são acompanhados pela Defensoria Pública do Estado (DPE) e pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe). A polêmica do provimento do cadastro reserva e as questões sobre a falta de informações sobre as posses efetivadas são destacadas pelas duas entidades como pontos cruciais na questão.

 

DPE

O defensor Arthur Pádua afirma que um levantamento feito pela DPE também aponta que, para alguns cargos, existe um número de nomeações publicadas pelo governo estadual menor do que o número estabelecido para provimento imediato. “Já estamos tomando as providências para pedir que o secretário Lúcio Mascarenhas apresente as razões para que os aprovados não tenham sido chamados em sua totalidade”, diz.

Além disso, o defensor destaca que, mesmo onde houve a chamada para posse nos números exigidos, pode não ter havido o provimento da totalidade das vagas. “Aproximadamente 30% das pessoas nomeadas não tomou posse. Frente a isso estamos pleiteando que o governo chame aprovados até preencher todas as 6.353 vagas previstas no concurso, tal qual a necessidade atestada pelo edital”.

 

Sisepe

O presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, também destacou que busca uma forma de que o governo faça nomeações para prover todos os cargos na totalidade da necessidade. “Nós defendemos o provimento total e o governo vai ter que abrir essa parte do edital onde fechou o cadastro de reserva assim como fez nos concursos da educação e da saúde”, afirma Pinheiro.

Das 6.353 vagas previstas no edital do concurso, 4.513 são para provimento imediato e 1840 para o cadastro de reserva.