O deputado federal (PSC-SP) Eduardo Bolsonaro participou da manifestação contra o governo Dilma Rousseff em São Paulo e disse à Folha que é preciso pressionar o Congresso a votar pelo impeachment da presidente.

"Estou aqui para pressionar o Congresso. O Congresso tem que ver o que a população quer e não pode se furtar a votar o impeachment", disse Eduardo. "E pressionar também o PMDB a romper com o governo", completou.

O deputado discursou neste domingo (13) no carro de som do Revoltados Online contra "o governo mais corrupto da história".

"Nós não somos conduzidos, nós conduzimos", disse lembrando a frase em latim presente na bandeira do município de São Paulo.

"Seguir nesse caminho não dá. Lula disse que estava disposto a colaborar na Lava Jato, que não sabia de nada. Está escrito otário nas nossas testas?", perguntou.

"Quero ver algum petista vagabundo dizer que tinha menos de um milhão de pessoas aqui. Eu não vejo o final da multidão."

Segundo Marcello Reis, líder do Revoltados Online, há mais de dois milhões de pessoas na avenida Paulista. Reis não citou de onde recebeu a informação.

REGINA DUARTE

A atriz da Rede Globo Regina Duarte também discursou no carro de som do Revoltados Online.

"O que está acontecendo é fruto da mentira, do engano, do aproveitamento", disse.

"A gente tem que ter consciência da força que esse encontro tem", afirmou sobre a manifestação.

A atriz já participou de outras manifestações contra o governo, mas no Rio. Chegou a subir em uma árvore para tirar uma selfie, e a foto se espalhou na internet.

JUÍZES

O público reunido em torno do carro de som do Revoltados Online aplaudiu os juízes Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, e Maria Priscila Veiga Oliveira, de São Paulo, que decidirá sobre o pedido de prisão contra o ex-presidente Lula, enviado pelo Ministério Público paulista na semana passada.

Levy Fidelix e Alexandre Frota também discursaram.

"O povo se cansou desse governo petista comunista", disse Fidelix, que mencionou a crise econômica e o aumento do desemprego.