Candidato garante que não houve compra de apoio político nem negociação de cargos para fechar acordos

Penúltimo candidato entrevistado pelo Jornal Anhanguera 1ª edição, da TV Anhanguera/Rede Globo Márlon Reis (Rede), candidato a governador do Tocantins, negou que tenha traído princípios que sempre defendeu ao aliar-se com políticos do Estado. De acordo com ele, sua posição inicial defendida quando concorreu à Eleição Suplementar de junho deste ano continua inviolada. “Podem pesquisar em todas as entrevistas que dei antes, sempre disse que não faria aliança com quem tivesse governador do Tocantins e na composição de minha chapa não consta ninguém que já tenha sido governador do Estado”, diz.

Questionado também por estar concorrendo em um processo eleitoral depois de ter afirmado em uma entrevista ao Fantástico/Rede Globo que para se eleger era preciso comprar apoios políticos, Reis garantiu que em sua campanha faz exatamente o contrário do que sempre observou como prática da política tradicional.

De acordo com ele, além de não haver compras de apoio, também não houve negociação por cargos, num eventual mandato de governador. Nenhuma das pessoas que estão me apoiando me pediram cargo, na hipótese de sermos eleitos”, disse.

Plano de Governo

O candidato disse ainda que todas as propostas apresentadas em seu plano de governo são factíveis e que o primeiro problema a ser resolvido será equilibrar as contas públicas, para conseguir trabalhar áreas prioritárias. Ele explicou que pretende reformular a política tributária do Estado, aumentando a base de arrecadação e reduzindo a carga tributária. “O sistema vigente hoje é do século 19, com uma carga tributária muito alta que estimula a sonegação. Vou reduzir e em alguns casos até isentar. Isso ajuda a girar a economia”, explicou.

Na segurança, o candidato explicou que seu plano contempla desde a instalação de um sistema de inteligência e aumento do efetivo para atuar na prevenção de crimes, até o aparelhamento do Estado para combater crimes de assaltos a caixas eletrônicos. “Nós precisamos mandar uma mensagem ao crime organizado, para eles saberem que vir para o Tocantins cometer crimes não compensa”.

Outras áreas

Márlon disse que tem um pano ousado para a saúde, que prevê a descentralização do atendimento para o interior do Estado. Já sobre o atendimento às demandas dos servidores, ele disse que pretende abrir uma mesa de negociação com a categoria e discutir sobre as possibilidades de resgatar os passivos, dentro das possibilidades do Estado, e ainda garantindo o respeito a todos os direitos adquiridos.

Agenda de entrevistas

JTO/Daqui/Rádio CBN e TV Anhanguera

Hoje César Simoni (PSL)

Entrevistas serão divulgadas no período de 18 a 22 de setembro