Marcelo Miranda (MDB) e Claudia Lelis (PV), governador e vice-governadora cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ingressaram hoje com duas novas petições no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo liminar suspendendo a decisão da Justiça Eleitoral que os afastaram dos cargos. As novas petições foram protocoladas logo após a defesa dos dois desistirem de duas outras petições já em tramitação no Supremo. As petições estão com o ministro Gilmar Mendes. 

Nas peças, a defesa de Marcelo e de Claudia argumenta que o TSE descumpriu a Constituição Federal e utilizou de prova ilícita para cassar o mandato dos dois. Mesmo argumento utilizado pelo MDB do Tocantins na sua petição, ingressada no dia 25 de abril. 

As três petições querem garantir o retorno de Marcelo e Claudia ao Palácio Araguaia e suspensão da Eleição Suplementar até julgamento do Recurso Extraordinário contra a cassação. Os dois foram cassados no dia 22 de março por captação ilícita de recursos, prática de caixa 2 e abuso de pode econômico. No último dia 17, o TSE por unanimidade negou provimento aos recursos de Marcelo e Claudia. A defesa dos dois protocolou o recurso extraordinário no TSE, que se aceito, será julgado no STF. Com isso, a defesa tem focado no argumento do uso de provas ilícitas no julgamento no TSE.