O servidor público do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Tocantins, que é suspeito de participar da quadrilha que agia recebendo propina para liberar a posse de lotes em assentamentos de reforma agrária no Estado, não será afastado de suas funções, segundo o superintendente Ruberval Gomes da Silva. “Ainda não existe prova de sua participação, mas se for confirmado, iremos abrir um processo administrativo para apurar a conduta do servidor”, disse o superintendente.

A quadrilha foi desarticulada, na última quarta-feira, pela Operação Gaia, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Neste mesmo dia, cinco mandados de prisão e dez de busca e apreensão foram cumpridos pela polícia. Cinco pessoas haviam sido presas em Palmas.

Para o esquema de liberação de lotes era cobrado R$ 10 mil. A quadrilha seria formada por uma ex-funcionária terceirizada do Programa Terra Legal Amazônia, um servidor do Incra e outras pessoas que não fazem parte do quadro de servidores públicos do órgão. A polícia não divulgou os nomes dos investigados.

A PF não passou mais informações sobre o andamento das investigações.