Uma modelo inglesa, de 20 anos, foi sequestrada por criminosos para ser vendida em leilão de mulheres na internet. Segundo a polícia italiana, Chloe Ayling, de 20 anos, foi convidada a participar de uma sessão fotográfica em Milão, na Itália, e chegou à cidade no dia 10 de julho.

No local onde as fotos seriam feitas, a jovem foi drogada e raptada. Conforme depoimento de Chloe à polícia, um homem teria feito a imobilização, enquanto outro aplicava uma injeção em seu braço. A mulher foi colocada em uma mala e levada para um cativeiro onde permaneceu por seis dias.

“Quando acordei percebi que estava na mala de um carro com os pulsos e tornozelos algemados e fita adesiva na minha boca. Estava dentro de uma mala e só conseguia respirar por um buraco”, contou Chloe ao jornal britânico ‘Metro UK’.

Conforme à polícia italiana, os criminosos usaram quetamina para dopar a modelo. Os sequestradores chegaram a entrar em contato com o agente da modelo, com quem a sessão de fotos foi negociada, para solicitar pagamento de um resgate. Eles teriam pedido 300 mil euros  – o equivalente a quase R$ 1 milhão - para que Chloe não fosse colocada em sites de tráfico de pessoas.

Investigadores afirmam ter encontrado diversos leilões online para a venda de mulheres raptadas. Os anúncios teriam fotos, descrição e preços iniciais.

A jovem foi liberada no dia 17 de julho, de acordo com ela, porque os sequestradores descobriram que ela era mãe de uma criança de dois anos. A liberação é considerada “anormal” pela polícia local.

Um polonês, de 30 anos, foi preso suspeito de participar do sequestro. O homem se diz membro de um grupo chamado "Black Death Group", organização criminosa que não tem existência confirmada pelas autoridades europeias. O caso é investigado por autoridades da Itália, Inglaterra e Polônia.