A Coreia do Norte declarou nesta segunda-feira (28), três dias de luto oficial pela morte do ex-presidente cubano Fidel Castro, líder que manteve uma relação estreita com o regime dos Kim e ao qual se considera um "amigo próximo" do povo norte-coreano.

O Partido dos Trabalhadores, a Assembleia Popular Suprema (Parlamento) e o governo declararam os três dias de luto entre hoje e quarta-feira, informou o jornal estatal "Rodong".

Além disso, "a bandeira será hasteada a meio mastro nos prédios do Governo e em lugares designados", por causa da morte na sexta-feira (25) aos 90 anos de idade do "líder supremo da Revolução Cubana e amigo próximo de nosso povo", segundo o jornal do partido único norte-coreano.

"Fidel Castro foi a primeira pessoa no hemisfério ocidental a estabelecer o sistema socialista e foi um destacado líder dos cubanos que dedicou toda sua vida à prosperidade da nação e à felicidade do povo", expressou o regime de Pyongyang através do jornal.

Fidel Castro visitou uma vez a Coreia do Norte em 1986, na primeira visita e única ocasião em que se reuniu com o fundador do país, Kim Il-sung, e seu filho e sucessor, Kim Jong-il, avô e pai do atual líder norte-coreano.