Um áudio entregue à polícia pode mudar as investigações da morte de Ana Paula Ramos, de 25 anos, em Campos dos Goytacazes (RJ). O crime era tratado como latrocínio, mas agora é considerado um homicídio encomendado, por R$ 2 mil, pela bancária Luana Barreto Sales, de 24 anos, amiga de infância, cunhada e madrinha de casamento da vítima. As informações são do jornal Extra.

Na gravação, uma amiga de Luana entregou uma gravação em que a suspeita tenta criar um álibi para justificar a ida de Ana Paula ao local onde acabou morta. No áudio, Luana pede para a amiga mentir sobre o dinheiro pago aos assassinos.

No dia do crime, a suspeita convidou a noiva para ir a um shopping ver o vestido que usaria no casamento. Depois, levou a cunhada para tomar um sorvete numa praça do bairro e o pedido de uma banana split era o código para assassinos de aluguel executarem o plano. Dois homens forjaram um assalto e atirado quatro vezes contra Ana Paula, três no peito e um na cabeça.

A universitária teve a morte cerebral dois dias depois do crime. Um homem responsável por contratar e pagar os assassinos, e os matadores, foram presos. Um confessou que Luana encomendou a morte da amiga. A bancária foi presa durante uma roda de orações que familiares da jovem faziam no hospital.

Não se sabe a motivação do crime. Luana vai responder por homicídio triplamente qualificado (morte mediante pagamento ou por motivo torpe, dificuldade de defesa da vítima e feminicídio).