Semana de feriado e compras devagar

■ Arroz: em plena entressafra, preço no RS cai para abaixo do mínimo e governo vai intervir no mercado;

■ A Petrobras reduziu o valor do diesel em 1,3% nas refinarias. No entanto, a decisão de repasse do reajuste do combustível nos postos é do distribuidor;

■ Soja: alta do dólar mantém preços firmes no Brasil e limita novas quedas;

■ Carne bovina: maior preço em dois meses no varejo;

■ Após meses de quedas, consumo interno de carne bovina dá sinais de melhora;

■ Recuperação dos preços do frango na granja e no atacado;

■ Exportações de carne bovina brasileira têm alta de 17% em setembro;

■ Genômica ajuda taurinos no combate ao carrapato no BR.

Calmaria no mercado de reposição pecuário. O cenário de poucas negociações persiste na maior parte do país. Além das pastagens não estarem favoráveis para recria e terminação, o cenário de incertezas quanto ao preço da @ do boi gordo também afasta os compradores dos negócios. As cotações que tiveram valorizações em ago e set vêm perdendo firmeza. Na média, as cotações estão estáveis.

O Brasil manteve a posição de possuir o 2º maior rebanho de bovinos do mundo em 2016, representando 22,2% do rebanho mundial, de acordo com o IBGE. Em 2016 o país também foi o 2º maior produtor de carne bovina do mundo, com 15,4% do total mundial. Em ambos os casos, o Brasil ficou atrás apenas da Índia.

A liquidez voltou a diminuir no mercado interno do milho. Perspectivas diferentes quanto aos preços para as próximas semanas e/ou meses ampliaram a diferença entre os valores nas regiões, dificultando os acordos entre compradores e vendedores. Quanto aos preços, a oferta do cereal continua restrita, e as cotações seguem firmes.

A soja tem sido pressionada no mercado interno, pelo dólar mais fraco frente ao Real e pelo avanço do semeio. Entretanto, os recuos têm sido limitados pela alta nos preços futuros nos EUA e pela firme demanda externa, que sustentam os prêmios domésticos. O volume de soja embarcado em setembro, de 4,27 milhões de ton, foi recorde para o mês.

“ciganinha”

A “ciganinha”, conhecida como uma das piores pragas de pastagens é de difícil controle. Se a área estiver muito infestada, somente o cultivo de lavouras por dois anos consecutivos é econômico e eficaz. Nas infestações menos graves, o controle deve ser feito cortando a planta próximo ao solo e aplicando produtos à base de picloran.

Erros comuns

Nas pastagens infestadas pela “ciganinha” não se deve passar a roçadeira e também não se deve gradear, pois isto só aumentaria a população de plantas e o grau de infestação. A gradagem costuma picar as pseudoraízes subsuperficiais (caules subterrâneos), transformando cada pedaço em uma muda perfeitamente viável.