Goiás foi o terceiro Estado brasileiro com pior desempenho na geração de empregos no mês de setembro, quando houve redução de 3.493 empregos formais em relação a agosto deste ano. O mau desempenho goiano perdeu para Rio de Janeiro (-4.769 empregos) e Minas Gerais (-4.291 empregos) em setembro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho (MTb).

O Brasil fechou o mês de setembro com aumento de 34.392 postos de trabalho, o que representa uma alta de 0,1% em relação ao estoque do mês anterior, a sexta consecutiva e a sétima do ano.

Em Goiás, a oscilação negativa do mês de setembro em relação a agosto foi de 0,28%. No acumulado, no entanto, o Estado tem desempenho positivo. Nos últimos 12 meses, o saldo entre admissões e demissões é de 4.849 empregos, um acréscimo de 0,48%. O acumulado do ano é de 30.115 empregos, com uma variação porcentual positiva de 3,05%. Os setores que tiveram as maiores altas foram construção civil (0,3%), comércio (0,05%) e administração pública (0,03%). As maiores perdas de empregos foram nos setores extrativo mineral (-2,24%), agropecuário (-1,57%) e de serviços industriais de utilidade pública (-1%).