O estudo entregue ontem pela Federação da Indústria do Tocantins (Fieto) sobre as cadeias produtivas do Estado deve ter uma segunda edição em novembro, quando serão entregues os diagnósticos sobre a produção de suínos, aves e de pecuária leiteira. “A expectativa é que as proteínas de frango e suína sejam as de maior crescimento de consumo no mundo nos próximos anos. Isto também já foi identificado no diagnóstico destas cadeias que será entregue em novembro, adianta o presidente da Fieto, Roberto Pires

Segundo o representante das indústrias no Tocantins, não basta saber do potencial que se possui, mas é preciso tornar este potencial viável. Pires exemplifica com a piscicultura, que encontra no Tocantins condições favoráveis com o represamento de águas. Mas, de acordo com ele é preciso ainda estudar o mercado interno e externo, custos de produção, dentre outras. “Só a água represada não é garantia de produção, precisamos ter um estudo que nos responda questões sobre insumos, matéria prima necessária, público consumidor, custo de produção”, explica.

O presidente adiantou ainda que já está no radar da Fieto a encomenda de um estudo sobre o potencial para a fruticultura.

“No Tocantins já há alguns projetos iniciados, um exemplo é o São João, mas que a nosso ver não foi implementado corretamente”, avalia.

De acordo com ele, a fruta é um produto de fácil aceitação no mercado internacional, principalmente Europa e Ásia, mas é preciso cumprir algumas exigências, principalmente de qualidade. “Estamos contribuindo e vamos acompanhar os resultados”, diz.