Atualizada às 19h47.

Dos 11 vereadores de Augustinópolis, 605 km da Capital, dez foram presos temporariamente pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira, 25, após determinação da Justiça. A Operação Perfídia visa desarticular um esquema de corrupção na Câmara Municipal e somente o presidente da Casa, Cícero Cruz, não foi preso, mas levado coercitivamente para depor na delegacia.

Além do presidente, um secretário municipal e um servidor público também foram alvos de mandados de condução coercitiva. Segundo a Polícia Civil, os vereadores investigados estariam cobrando propina para aprovar projetos da Prefeitura.

São alvos da operação e devem ser presos os vereadores Edvan Neves Conceição, Ozeas Gomes Teixeira, Maria Luisa de Jesus do Nascimento, Antônio Barbosa Souza, Antônio Silva Feitosa, Antônio José Queiroz dos Santos, Angela Maria Silva Araújo de Oliveira, Francinildo Lopes Soares, Wagner Mariano, Marcos Pereira de Alencar. Todos os mandados de busca e apreensão foram realizados, tendo, inclusive, como foco, as sedes da Prefeitura e Câmara Municipais de Augustinópolis.

Os dez parlamentares devem ser afastados por seis meses, enquanto as investigações ocorrem, conforme determinação judicial, sendo que somente o presidente continua no cargo por não ser alvo da operação nesta primeira fase. O Jornal do Tocantins apaurou que os investigados recebem uma "mesadinha" que varia de R$ 1mil a R$ 8 mil.

A operação, comandada pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Augustinópolis, continua em andamento conforme informou a PC, com apoio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – DEIC, Núcleos de Araguatins e Araguaína, Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Araguaína e demais unidades policiais componentes da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil.