Uma medida cautelar suspendendo as obras da construção do Shopping a Céu Aberto em Taquaralto foi emitida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e publicada no Boletim Oficial do órgão nesta quarta-feira, 31. Assinada pelo conselheiro relator Alverto Servilha, o documento aponta diversos fatores quanto à ilegalidade e irregularidades na execução da obra.

Para Servilha, o atraso injustificado das obras comprova a completa falta de planejamento da Prefeitura. Na medida cautelar, o conselheiro afirma que as obras não só têm trazido transtornos aos residentes da região, como a própria Prefeitura de Palmas tem apresentado resistência na apresentação da documentação referente às obras do Shopping a Céu Aberto.

No documento, constam informações de que a prefeitura teria divulgado que o prazo para a primeira etapa da obra do Shopping a Céu Aberto, lançada em 6 de maio de 2017, tinha a previsão de conclusão em 90 dias, no entanto, até a presente data as obras relativas à primeira etapa do projeto não foram concluídas, gerando ainda mais descontentamento e prejuízos à população. “Além dos transtornos causados por um início de obra mal planejada e mal executada, a mesma peca pela falta de transparência”, frisou o relator.

O documento determina, ainda, que o prefeito licenciado, Carlos Amastha; a prefeita em exercício, Cinthia Ribeiro; o subprefeito da Região Sul, Adir Gentil; o secretário de finanças do município, Christian Zini; o secretário de infraestrutura, serviços públicos, trânsito e transportes à época, Marcelo Alves; e o secretário de desenvolvimento econômico e emprego, Kariello Coelho, apresentem em até cinco dias úteis o Projeto de Execução, a Planilha de Custos, o Cornograma Físico e Financeiro, além de cópia integral de processos administrativos que regem as obras.

A Prefeitura de Palmas aguarda ser notificada oficialmente para poder se manifestar sobre o caso.