Os cinco candidatos ao governo do Tocantins, Bernadete Aparecida (PSOL), Carlos Amastha (PSB), César Simoni (PSL), Márlon Reis (Rede) e Mauro Carlesse (PSH) apresentaram nesta quinta-feira, 23, suas propostas para o segmento industrial, durante evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto).

O presidente da entidade, Roberto Pires, destacou que o Tocantins passa por um momento decisivo. “Apesar de tão jovem já tivemos três cassações de governador, então precisamos de uma profunda mudança na forma de fazer política, não basta trocar nomes.” Ele defendeu mais investimentos em infraestrutura, redução da burocracia e segurança jurídica aos empresários. “Não podemos ter um Estado onde metade dos empregos formais estão na máquina pública. Nosso Estado tem um grande potencial, mas é preciso ter uma visão diferente e isso passa por uma eleição séria”.

Amastha disse que pretende, entre outras ações, criar a primeira escola empreendedora em parceria com o Sebrae, reordenar as contas do Estado para garantir os investimentos e reduzir o custo da folha. Ele também afirmou que, se eleito, garantirá segurança jurídica não alterando as regras tributárias nos próximos anos.

Bernadete defendeu que é preciso investir na educação, com destaque para a universidade pública (Unitins), como uma forma incentivar a indústria e também melhorar a vida das famílias do campo e da cidade, garantindo um investimento de 35% em educação.

Simoni defendeu que não é possível resolver o problema do Tocantins sem solucionar o Brasil. E destacou que é preciso investir em segurança pública e acabar com a corrupção para garantir a vida dos investidores.

Márlon argumentou que falta ao Tocantins que seja concluído como Estado, que a sua criação seja finalizada, pois muitas coisas não foram feitas, como a criação de um mecanismo que garanta mais segurança aos investidores que chegam ao Estado, um sistema de fiscalização.

Carlesse argumentou que o Tocantins é uma terra de oportunidades, que muitas coisas já avançaram e talvez alguns erros tenham sido cometidos. Para ele, agora é preciso garantir mais investimos em infraestrutura e incentivos fiscais para atrair novos investidores, mas sem esquecer os empresários que já estão aqui no Tocantins.

Faet

Márlon Reis, Mauro Carlesse e Carlos Amastha foram os primeiros a serem recebidos em evento realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet), nesta quinta-feira, para que apresentassem a presidentes de Sindicatos Rurais do Tocantins propostas para o agronegócio do Estado.

O presidente da Faet, Paulo Carneiro, explicou que os encontros têm a intenção de discutir os problemas que permeiam o setor produtivo rural tocantinense e fazer com que cada um assuma o compromisso, para no caso de ser eleito, programar políticas que possam trazer ganhos reais para o setor.