O ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) e também pré-candidato ao governo do Estado afirmou que o retorno de Marcelo Miranda (MDB) e Claudia Lelis (PV) ao comando do Palácio Araguaia provocará o agravamento da instabilidade política e administrativa do Tocantins. "Olhem a loucura... Em três dias o Ministério Público deve fazer sua manifestação. O julgamento dos embargos pode acontecer na próxima semana. Sai em definitivo Marcelo Miranda”, disse Amastha na rede social.

Amastha argumentou que partidos políticos, instituições e sociedade civil devem fazer um pacto pela estabilidade do Estado. Ele afirmou que nos últimos dias 70 gestores das secretarias e autarquias do Estado deixaram os cargos junto com o governador cassado. E o governador interino fez algumas substituições e começou até mesmo a anunciar projetos de governo. “Isso é inadmissível. Uma troca de governo por via judicial já representa um impacto negativo para o Estado, com reflexos nos setores administrativos, econômicos. Quem de fora investe num Estado numa situação dessas?”

Por meio de um liminar, Gilmar Mendes suspendeu a execução do cumprimento do acórdão do TSE até a publicação do acórdão de julgamento dos embargos de declaração lá opostos. E pede, em razão da "relevância da questão", que se inclua imediatamente a petição em pauta do Pleno para apreciação dos demais ministros. O ministro pediu imediata comunicação do TSE quanto a liminar, o que já teria ocorrido. Marcelo e Claudia foram cassados por captação ilícita de recursos, prática de caixa 2 e abuso de poder econômico.