"Camden pode não ter mãos, mas ele não deixa que isso o impeça de cuidar dos seus irmãos!". E foi assim que Katie Whiddon, moradora de Savannah, Texas, e mãe de Camden, divulgou este vídeo em seu Instagram.A gravação tem gerado comoção na internet, com muitos se emocionando com a cena.No Instagram, Katie mostra o dia a dia de seus filhos, em especial de Camden, que também não tem as pernas. O intuito é mostrar que nem isso impede o pequeno de ter uma vida normal ao lado dos seus irmãos.Katie também criou um blog quando Camden nasceu, como uma forma de compartilhar os desafios e as superações que ela tem como mãe.&nbsp;Assista ao vídeo:&nbsp;<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-version="7" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:658px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:8px;"><div style=" background:#F8F8F8; line-height:0; margin-top:40px; padding:50.0% 0; text-align:center; width:100%;"><div style=" background:url(data:image/png;base64,iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAACwAAAAsCAMAAAApWqozAAAABGdBTUEAALGPC/xhBQAAAAFzUkdCAK7OHOkAAAAMUExURczMzPf399fX1+bm5mzY9AMAAADiSURBVDjLvZXbEsMgCES5/P8/t9FuRVCRmU73JWlzosgSIIZURCjo/ad+EQJJB4Hv8BFt+IDpQoCx1wjOSBFhh2XssxEIYn3ulI/6MNReE07UIWJEv8UEOWDS88LY97kqyTliJKKtuYBbruAyVh5wOHiXmpi5we58Ek028czwyuQdLKPG1Bkb4NnM+VeAnfHqn1k4+GPT6uGQcvu2h2OVuIf/gWUFyy8OWEpdyZSa3aVCqpVoVvzZZ2VTnn2wU8qzVjDDetO90GSy9mVLqtgYSy231MxrY6I2gGqjrTY0L8fxCxfCBbhWrsYYAAAAAElFTkSuQmCC); display:block; height:44px; margin:0 auto -44px; position:relative; top:-22px; width:44px;">&nbsp;</div></div><p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/BYeTBamhLta/" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por O Popular (@jornal_opopular)</a> em <time datetime="2017-08-31T21:33:08+00:00" style=" font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px;">Ago 31, 2017 às 2:33 PDT</time></div></blockquote><script async defer src="//platform.instagram.com/en_US/embeds.js"></script>

Vídeo de criança sem braços cuidando de irmão bebê comove a internet; assista

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O Instagram começou a testar uma ferramenta para compartilhar a localização em tempo real com todos os seguidores. A atualização ganhou destaque em vídeos de tiktokers, como um alerta de risco de privacidade, mas ainda não está em testes no Brasil, de acordo com nota da rede social de fotos.

O recurso Instagram Map, em teste no Uruguai e na Argentina, só é ativado caso a pessoa queira —fica desativado por padrão.

"Os usuários precisam escolher compartilhar sua última localização ativa com um grupo específico de pessoas, podendo desativá-lo a qualquer momento", afirma a Meta.

"Estamos desenvolvendo essa funcionalidade com foco na segurança, incluindo formas simples de controlar quem pode ver sua localização, ocultar locais específicos (como o local de trabalho) e lembrar os usuários de compartilhar sua localização apenas com pessoas em quem confiam", acrescenta.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/sobre-rodas/nissan-kicks-2026-comeca-a-ser-fabricado-no-brasil-1.3253238" target="_blank">Nissan Kicks 2026 começa a ser fabricado no Brasil</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/audiencia-publica-discutira-aumento-na-tarifa-de-energia-eletrica-do-tocantins-para-este-ano-1.3253350" target="_blank">Audiência pública discutirá aumento na tarifa de energia elétrica do Tocantins para este ano</a></div>

A nova ferramenta remete ao recurso Snap Map, lançado em 2017 pelo concorrente Snapchat. Este é usado, sobretudo nos Estados Unidos, para facilitar o encontro de amigos durante shows, eventos e passeios.

Nos locais em que a funcionalidade está em teste, a pessoa que escolheu ligar o Instagram Map ainda pode voltar a omitir a sua localização recorrendo aos seguintes passos:

1 - Clique no Mapa no aplicativo.

2 - Selecione o botão "Modo Stealth".

Outra opção é desativar completamente o compartilhamento de localização por meio do Instagram, o que também inviabiliza o compartilhamento de localização em mensagens privadas.

Para isso:

- Acesse a página Configurações

- Depois, Privacidade e Segurança

- Escolha a aba Serviços de localização

- Em, Pesquisar no Instagram selecione a opção "Nunca"

Instagram testa ferramenta para usuário compartilhar localização com seguidores

Cidades

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Tecnologia

WhatsApp, Instagram e Facebook pararam de funcionar na tarde desta quarta-feira (11). Na plataforma Downdetector, que rastreia interrupções de serviços online, houve o registro de milhares de reclamações sobre falhas nos serviços de cada uma das redes da Meta.

Em publicação no X (ex-Twitter), a empresa diz estar ciente dos problemas técnicos, sem especificar se a falha é regional ou global. "Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente."

Os serviços voltam a funcionar e depois param desde o ar às 14h53, de acordo com o Downdetector.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/concurso-e-empregos/concurso-do-icmbio-tera-350-vagas-e-salario-inicial-de-r-8-817-72-1.3208296" target="_blank">Concurso do ICMBio terá 350 vagas e salário inicial de R$ 8.817,72</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/concurso-e-empregos/embrapa-lanca-edital-de-concurso-com-oferta-de-vagas-para-o-tocantins-salarios-chegam-a-r-12-8-mil-1.3208003" target="_blank">Embrapa lança edital de concurso com oferta de vagas para o Tocantins; salários chegam a R$ 12,8 mil</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/concurso-e-empregos/concurso-da-assembleia-resultado-definitivo-da-pericia-medica-e-da-heteroidentificac-o-e-divulgado-1.3207222" target="_blank">Concurso da Assembleia: resultado definitivo da perícia médica e da heteroidentificação é divulgado</a></div>

Às 14h55, o número de reclamações no Downdetector sobre o WhatsApp chegou aos 41.129. No Instagram, eram 7.295, e no Facebook, quase 3.000.

Às 15h11, o WhatsApp funcionou por um minuto, mas continua instável. O aplicativo é usado em comunicações pessoais e em negócios em todo o país, sendo que a plataforma comercial WhatsApp Business também registra reclamações. "O Brasil é o país do WhatsApp", disse presidente do aplicativo em entrevista à Folha de S.Paulo.

WhatsApp, Instagram e Facebook apresentam instabilidade nesta quarta-feira

Economia

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Meta

O cenário para pesquisa das narrativas que circulam nas redes sociais para as eleições brasileiras de 2024, a partir de ferramentas disponibilizadas pelas próprias plataformas, tem retrocessos e ausência de avanço em comparação ao último pleito.

De um lado, mudanças na Meta (dona do Facebook e Instagram) tornaram o acesso mais restrito —o mesmo havia ocorrido no X (antigo Twitter), de Elon Musk , agora bloqueado no Brasil após decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. De outro, plataformas que vêm ganhando espaço nos últimos anos, como TikTok e Kwai, seguem sem oferecer ferramentas para monitoramento ou coleta de seus dados.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://homolog-polopoly.ojc.com.br/mundo/vence-prazo-de-30-dias-para-venezuela-publicar-dados-eleitorais-1.3169984" target="_blank">Vence prazo de 30 dias para Venezuela publicar dados eleitorais</a> 
<a href="https://homolog-polopoly.ojc.com.br/politica/musk-cria-perfil-contra-moraes-para-vazar-decis-es-sigilosas-do-stf-1.3169691" target="_blank">Musk cria perfil contra Moraes para vazar decisões sigilosas do STF</a></div>

YouTube e Telegram, por sua vez, são apontados como os dois casos sem piora ou melhora de relevo neste quesito.

Este cenário geral, que impacta estudos sobre desinformação e conteúdos danosos na redes, envolve tanto ferramentas de uso mais especializado como as interfaces que permitem coleta de dados em massa por quem usa programação (APIs) quanto plataformas de monitoramento acessíveis a um público mais amplo.

Apesar de parte desses movimentos ser global, em alguns casos há diferenciação entre países.

Uma das mudanças principais se deu no mês passado, quando a ferramenta da Meta chamada CrowdTangle deixou de estar acessível. Por ela, era possível identificar conteúdos virais no Facebook e Instagram, além de monitorar páginas específicas como perfis de políticos.

A ferramenta apresentada como substituta, a Biblioteca de Conteúdo da Meta e sua respectiva API, é elegível para um rol mais restrito de atores e que não inclui jornalistas –podem solicitar acesso pessoas de instituições acadêmicas ou sem fins lucrativos, além de checadores de fatos independentes parceiros da Meta.

Além disso, há críticas à burocracia envolvida na solicitação, conforme apontam pesquisadores consultados pela reportagem. A autorização é feita por projeto e não por organização ou grupo de pesquisa. Além disso, a documentação tem que ser feita toda em inglês, sendo submetida a um Consórcio Interuniversitário da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Procurada pela Folha para comentar tais pontos, a Meta se restringiu a enviar um link com informações sobre suas ferramentas.

Clarice Tavares, coordenadora de pesquisa no InternetLab, ressalta entender que há preocupações sobre privacidade dos usuários e manipulação de dados, mas vê com receio as restrições que vêm sendo feitas.

"Esse anúncio da Meta é uma gota d'água nesse grande cenário de plataformas cada vez mais fechadas. É um problema bem sério para pesquisa."

Polyana Barboza, que é professora da FGV Comunicação Rio e coordenadora de dados do Dapp Lab, avalia que é preciso discutir regulamentação a respeito do acesso a dados, visto que as mudanças impostas pelas empresas acabam tendo repercussão na análise do debate público digital.

Ela criticava especialmente as mudanças repentinas no X, suspenso desde sexta-feira (30) depois de descumprir ordens judiciais. Nesta segunda-feira (2), a derrubada da plataforma vai ser discutida pela primeira turma do STF em sessão virtual.

Entre a série de alterações empreendidas desde que Musk assumiu o X estava o fim do acesso gratuito à interface de coleta de dados da rede. Na leitura de pesquisadores, os pacotes oferecidos apresentavam condições impraticáveis, com custo alto e limites baixos de conteúdo para baixar.

O X também encerrou o acesso gratuito à sua ferramenta de monitoramento, o TweetDeck.

Já em relação ao TikTok, apenas pesquisadores dos EUA e da Europa têm acesso a uma API para coleta. A empresa não oferece algum tipo de monitor. O Kwai também não possui nem API nem ferramenta para monitoramento.

Questionados pela Folha, o X, o TikTok e o Kwai não responderam.

Sérgio Ludtke, editor-chefe do Projeto Comprova, coalização de checagem da qual a Folha faz parte, vê o cenário para as eleições deste ano como mais desafiador no quesito do monitoramento. Ele destaca que ferramentas das próprias empresas tendem a dar maior confiabilidade sobre o grau de viralização dos conteúdos.

O acesso a dados das redes por pesquisadores era tratado no chamado PL das Fake News, que acabou enterrado na Câmara dos Deputados neste ano, com debate sendo levado, na prática, à estaca zero.

Com o anúncio do fim do CrowdTangle feito com 5 meses de antecedência, em um ano marcado pelo alto número de eleições, a Meta chegou a ser alvo de apelos da academia e sociedade civil internacional para postergar a medida ao menos até 2025.

Viktor Chagas, que é professor de comunicação da Universidade Federal Fluminense, está entre os pesquisadores brasileiros que já têm acesso à nova plataforma da Meta e explica que, além de perder o histórico de dados comparáveis, a transição envolve bastante energia.

"Se você tem, por exemplo, uma cadeia já toda organizada com scripts de programação feitos para pegar esses dados, você tem que adaptar tudo isso", diz.

Já o pesquisador Marcelo Alves, que é professor do Departamento de Comunicação da PUC do Rio, disse que ainda faria a submissão para acesso e vê de modo negativo que a Meta não tenha criado centros de certificações nacionais e diz que até onde tem conhecimento, poucos pesquisadores no Brasil já têm acesso à nova ferramenta.

Apesar de não oferecer ferramenta que permita pesquisa para quem não sabe programar, o YouTube segue disponibilizando sua interface para programadores. Segundo os entrevistados, a empresa não fez alterações significativas.

"Não houve melhoria assim como não houve uma piora desastrosa como a das outras plataformas", afirma Guilherme Felitti, sócio da consultoria Novelo Data, mas que adiciona que há pontos que poderiam ser melhorados.

Procurado, o YouTube afirmou que está sempre buscando expandir a colaboração com a comunidade acadêmica, mas sem deixar de garantir proteção contra maus atores. Sobre ferramenta de monitoramento, disse que as APIs são, em geral, "a interface para possibilitar coletas de dados em conformidade com termos e políticas das plataformas" e que tem apoiado diversos projetos de pesquisas que incluem conteúdo no YouTube.

Big techs têm retrocesso em ferramentas para monitorar redes na eleição

Política

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Eleições 2024

A paternidade transforma vidas e carreiras, e mostra que o equilíbrio entre o trabalho e a dedicação à família é uma jornada contínua de amor e sacrifício.&nbsp;Para o Dia dos Pais, o Jornal do Tocantins entrevistou tocantinenses que equilibram desafios e apoios para cuidar e realizar os sonhos de seus filhos, revelando como a dedicação transforma vidas e carreiras.O operador de renda variável, Bráulio Rafael Maroso, de 43 anos, viu a rotina de trabalho transformada pela necessidade urgente de cuidar do filho, Théo Apolinário Maroso, que enfrentou sérios problemas de saúde.&nbsp;O nascimento de Théo, em 14 de agosto de 2022, foi um momento marcante para Bráulio e a esposa, Thalita Apolinário Silva. "Foi um Dia dos Pais realmente especial porque era um menino. Eu estive presente durante a cesariana e, quando Théo foi colocado sobre a barriga da Thalita, a primeira pessoa que ele viu foi eu. Esse momento ainda me emociona", relembrou Bráulio com um sorriso.Com a volta de Thalita ao trabalho após seis meses, Bráulio teve que adaptar a rotina profissional para cuidar do filho. "Tive que passar a trabalhar em home office porque Théo ainda era muito pequeno para ir à creche e precisava de cuidados constantes", explicou.“Trabalhar em casa é ótimo, mas exige muita disciplina. Você precisa se organizar bem para cuidar do seu filho e ainda cumprir suas responsabilidades profissionais".Desafios da plagiocefalia posicionalA partir do sétimo mês, a pediatra de Théo notou uma deformação no crânio, resultando no diagnóstico de plagiocefalia posicional. "Foi um momento angustiante para nós, pois Théo precisaria passar por uma cirurgia", relatou Bráulio.Ele descreve a experiência emocionalmente carregada de ver o filho após a operação. "Ver meu filho saindo da sala de cirurgia foi extremamente difícil. Ele estava sedado e em um respirador, e eu sentia um aperto no coração. Foi muito pesado para um pai".A cirurgia, que durou sete horas, levou Théo a passar três dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Bráulio dedicou-se intensamente aos cuidados pós-operatórios: "Fiz os curativos, administrei medicação e tive que manter uma atenção redobrada para evitar que ele coçasse a cabeça com os pontos."Conciliando cuidados e a carreiraDurante os primeiros 45 dias após a cirurgia, Bráulio enfrentou o desafio de equilibrar os cuidados com Théo e o home office. "Tinha que segurar Théo no colo e ao mesmo tempo interagir com colegas de trabalho. Foi uma época muito complicada", lembrou. Apesar das dificuldades, ele se orgulha do progresso do pequeno."Hoje, Théo brinca, pula e se diverte muito. Ele já está indo para a creche, o que é um grande avanço".<h2>A rotina de um pai com um filho com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a experiência da adoção</h2>Adriano Carrer Gombim, de 53 anos, e a esposa Ana Paula Pires, 42, são servidores públicos e pais dedicados de dois filhos. O casal enfrentou uma jornada desafiadora e enriquecedora desde que receberam o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) para o filho mais velho, que tem 9 anos.Recentemente, a família também passou pela experiência transformadora da adoção de uma menina de um ano. Adriano compartilhou sobre a trajetória e os obstáculos enfrentados e as alegrias de ser pai.O diagnóstico e a busca por apoioAdriano relembra o início das dificuldades que a família enfrentou. "Quem começou a desconfiar foi minha esposa. Quando nosso filho tinha entre três e quatro anos, ele quase não falava. Ela procurou uma fonoaudióloga que sugeriu que buscássemos um profissional para investigar a possibilidade de autismo", contou Adriano.Após a consulta com uma psicóloga, o diagnóstico de TEA grau 2 foi confirmado. Adriano explica que foi detectado o autismo, e também habilidades excepcionais. “O QI dele estava bem acima da média para a idade. Ele aprendeu a ler sozinho, entre três e quatro anos, e falava poucas palavras, mas apenas em inglês, sem nunca ter ido à escola ou assistido a vídeos em português. Não sabemos como ele adquiriu esse conhecimento".A família enfrentou muitos desafios para encontrar os profissionais e a escola adequados em Brasília (DF). "No primeiro dia de aula, a diretora ligou para a gente e pediu para buscar nosso filho porque ela não conseguia lidar com ele na sala de aula. Ele foi à escola apenas um dia", lamentou Adriano.&nbsp;Diante dessas dificuldades, o casal decidiu retornar a Palmas, onde encontrou um ambiente mais acolhedor para seu filho.Rotina intensa e compromissos familiaresA rotina diária de Adriano é marcada por uma série de compromissos. "Eu acordo às 5h30 e só vou dormir às 22h. Levo nosso filho para a escola e para a terapia, busco ele, dou almoço, levo minha esposa ao trabalho, e cuido da nossa filha pequena à tarde"."Minha esposa e eu temos um esquema rígido para conseguir equilibrar o cuidado com nossos filhos e responsabilidades profissionais, às vezes levo nossa filha junto quando vou deixar nosso filho na terapia, depois busco ele e minha esposa no trabalho. No final do dia, ainda preciso garantir que ele tenha uma refeição adequada, devido à sua seletividade alimentar, e só depois disso, por volta das 22h, consigo descansar".Adoção e novos horizontesAdriano e Ana Paula sempre sonharam em adotar, independentemente de já terem um filho biológico. "Desde que nos casamos, queríamos adotar uma criança. Após termos nosso filho, decidimos seguir com a adoção".Após quatro anos de espera e processos legais, a adoção foi finalizada em julho de 2023, quando a bebê tinha apenas 15 dias de vida."Adotar foi a melhor coisa que poderíamos ter feito. Se pudéssemos, adotaríamos mais três crianças", afirmou Adriano com entusiasmo.A chegada da irmã trouxe uma transformação significativa para o filho mais velho. "Ele protege a irmãzinha de tudo e teve uma melhora na socialização. Não conseguimos imaginar nossa vida sem eles. Vivemos para os nossos dois filhos", concluiu Adriano.<h2>A jornada no Taekwondo: de pai e filha para campeões</h2>O servidor público estadual César Augusto Camargo Godinho, de 45 anos, é um exemplo&nbsp; de como a paixão e o comprometimento de um pai podem impactar profundamente a vida dos filhos.A filha dele, Isabela Rocha Godinho, que tem apenas 13 anos, já é uma estrela no Taekwondo. Desde que começou a competir aos 11 anos, ela acumulou uma impressionante lista de conquistas.&nbsp;Entre os títulos estão o tricampeonato Tocantinense, campeã brasileira de faixas coloridas em 2022 em Caldas Novas, campeã da Copa do Brasil na faixa preta em Recife, e o bicampeonato da Região Norte em 2023 e 2024.Isabela também se destacou em competições internacionais, conquistando medalhas de bronze no Pan-Americano,&nbsp; na República Dominicana, em 2022 e ouro na President’s Cup, no Rio de Janeiro, no ano passado, além de ser vice-campeã no Rio Open, deste ano."Quando a Isabela começou a competir, eu me inscrevi no Campeonato Tocantinense para encorajá-la. Acabamos conquistando títulos juntos, o que foi um feito inédito e marcante para nós", contou César com um sorriso orgulhoso.A dedicação de César e da esposa à rotina de treinos e competições de Isabela transformou profundamente a dinâmica familiar. "Tivemos que adaptar nossa rotina para acomodar os treinos e competições. A maioria das vezes nos encontrávamos já na academia, porque não dá tempo dela passar em casa e da escola já vai direto para academia, e aí é a esposa que a busca na escola e já leva direto para o treino”, explicou César.O envolvimento de César no esporte foi além de apenas apoiar. "Comecei a treinar Taekwondo com a Isabela quando ela tinha seis anos. Hoje, treinamos juntos na mesma equipe, a Tigers Taekwondo de Paraíso. Essa experiência tem sido maravilhosa para nós dois", disse César.Desafios e superações&nbsp;Conciliar a carreira com o apoio à filha nas competições não foi fácil para César. "Quando a Isabela foi convocada para a Seleção Brasileira, precisei pedir férias para acompanhá-la ao centro olímpico no Rio de Janeiro. No ano seguinte, também precisei de férias para acompanhá-la à República Dominicana para seu primeiro campeonato internacional", relatou.Apesar dos desafios, César encontra maneiras de estar presente, mesmo quando as circunstâncias exigem ajustes em sua agenda profissional."Gerenciar o tempo entre trabalho e competições é um desafio. Faço revezamento com minha esposa e tiro férias quando necessário para apoiar Isabela", acrescentou.Lidando com pressão e expectativasDurante as competições, César lida com o nervosismo de forma estratégica. "Isabela é muito centrada e tranquila. Eu, por outro lado, tenho que disfarçar meu nervosismo. Tomo remédios para gastrite antes e depois dos campeonatos e tento controlar meus gritos de apoio para não desviar a atenção dela".&nbsp;Conselhos de pai para pais: o valor do apoioPara outros pais que estão começando a apoiar seus filhos em atividades esportivas, César oferece conselhos valiosos. "Vale a pena todo esforço. Incentive seu filho a buscar o seu melhor e apoie-o em cada conquista. O esporte e a educação andam juntos e ajudam na formação de jovens bem educados e concentrados. O orgulho e a emoção que sentimos com cada conquista de nosso filho são incomparáveis".