O cantor e compositor tocantinense Dorivã apresenta hoje e amanhã, no espaço Caixa Cultural São Paulo, o show Passarim do Jalapão, trabalho que integra a Série Brasil Musical. Ao JTo, o artista falou sobre a expectativa para a apresentação que comemora seus 30 anos de carreira. Sua obra é caracterizada por ser poético-musical e que fala do Tocantins de uma forma singular. Como é para você ser representante da cultura tocantinense? Sinto-me honrado e agraciado por ser um dos representantes da música regional no Tocantins. É um grande presente e uma grande responsabilidade, já que temos que estar sempre melhorando como artista e como exemplo de ser humano pertencente a uma sociedade do bem. O show Passarim do Jalapão tem o mesmo nome de um dos seus grandes sucessos e é uma das canções mais lembradas pelo público. Qual foi o norte para a seleção do repertório a apresentação?Acho que para mim e para todo artista, a escolha de um repertório nunca foi uma tarefa muito fácil. Temos que atender a um roteiro especifico e cada projeto ou show tem que ter uma cara e uma personalidade única. No caso do show Passarim do Jalapão, optamos por manter o mesmo show que apresentamos pela turnê Sesc Amazônia das Artes, dado ao sucesso das apresentações. A turnê proveniente do projeto Sesc Amazônia das Artes já passou por vários estados. Você acredita que o projeto é essencial para a disseminação da cultura da região Norte?Sim. Não só acredito como também percebo que esse edital da Caixa Cultural São Paulo, no qual fomos o único projeto a ser escolhido pela região Norte do Brasil, é fruto desse nosso trabalho de circulação por meio do Sesc Amazônia. Quais os frutos colhidos desde o início da turnê do show Passarim do Jalapão?Em primeiro lugar foi o reconhecimento do público tocantinense e em segundo, percebo que pude me aproximar da galeria dos grandes nomes que representam a música da região Norte do Brasil. Outro ponto crucial é que a cada novo projeto é uma renovação do meu trabalho, o que me da força para continuar fazendo o que amo e o que Deus me designou para fazer. Já são 30 anos de carreira e inúmeras composições. Quais as influências para a produção das canções? Quais elementos não podem faltar? Ingrediente principal é o amor. Na minha trajetória nesses mais de 30 anos de carreira procurei construir em cima da minha verdade visceral que é intrínseco dos meus sentimentos e de minha personalidade cultural familiar com minha terra. Mesmo com todos esses anos de carreira cada apresentação é sempre única. Qual a expectativa para o show em São Paulo? O que o público pode esperar Podem esperar um grande show com uma apresentação temática e de uma síntese da mais pura verdade e experiência desses trinta anos. Até por que estou amparado por uma grande equipe de amigos parceiros e profissionais experientes. Quais seus próximos projetos profissionais? Continuar criando e compondo, que e o que mais da sustentação e desdobramento ao trabalho que por mim foi construído. E no mais continuar me escrevendo em editais e projetos nacionais sérios que possam trazer suporte e sobrevivência ao meu trabalho. Pretendo até o final do ano que vem começar a gravar um disco novo.