O anúncio de que o serial killer confesso Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 29 anos, preso em Goiânia em outubro de 2014, escreveu a própria história e vai lançar um livro, no próximo mês surpreendeu muitas pessoas e causou a revolta dos familiares de suas vítimas.

O Popular em sua edição desta quarta-feira (17), com exclusividade, traz uma matéria sobre o assunto. Para a realização do projeto Tiago contou com a colaboração do padre Luiz Augusto Ferreira da Silva, da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida de Goiânia.

O religioso, que foi exonerado do cargo de analista legislativo na Assembleia Legislativa de Goiás por suspeita de ser “funcionário fantasma”, ou seja, não comparecia ao local de trabalho, contou que o contato dos dois ocorreu em razão do trabalho social e das visitas que ele faz aos presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, diariamente.

Mediante a repercussão do lançamento do livro, o padre Luiz Augusto publicou em seu perfil no facebook uma nota de esclarecimento. O religioso começa o texto afirmando que lamenta profundamente a repercussão da possibilidade do lançamento de um “livro” pelo Tiago Henrique como se fosse algo absurdo.

Ao longo da mensagem, padre Luiz Augusto afirma que não houve a participação de nenhuma outra pessoa na produção do material e conclui com uma frase reflexiva. “O Deus que consola os familiares das vítimas é o mesmo Deus que perdoa e não desiste da salvação de todos nós pecadores”.

Leia abaixo a nota na íntegra.