O Ministério da Saúde pretende dobrar a capacidade de transplante de medula óssea no Brasil, sobretudo o alogênico - quando doador e receptor são pessoas diferentes. A meta foi anunciada pelo coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Heder Murari Borba, no 28º Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, em Belo Horizonte. No evento, que começou na última quinta-feira e termina amanhã, Borba anunciou ainda que o ministério vai passar a regular os leitos dos hospitais transplantadores em âmbito nacional, a partir de janeiro do ano que vem.

“Se um médico não conseguir vaga para internar o paciente naquela semana, vamos remover esse paciente para um lugar onde haja vaga e assim aumentar a velocidade de progressão na lista desses pacientes”, disse o representante do ministério. A regulação nacional também vai possibilitar mensurar a sobrevida dos pacientes. O ministério prevê a ampliação do serviço sobretudo no Norte e Nordeste, onde não existe nenhum hospital credenciado para esse tipo de transplante.