O pastor Lethebo Rabalago, da Assembleia Geral do Monte Zion, na África do Sul, tem sido foco de críticas após fotos mostrarem um método utilizado por ele que é considerado controverso por muitos: Lethebo pulveriza repelente de insetos nos rostos dos fiéis como um método de cura.

Essa prática incomum ganhou as manchetes da região, em especial por repelentes serem perigosos à saúde humana caso inalados — entre os efeitos que podem causar, estão vômitos, convulsões e perda de consciência.

No entanto, em uma entrevista recente para a mídia local, o pastor admitiu pulverizar com repelentes seus fiéis doentes como uma forma de curá-los, acrescentando que até agora nenhum deles relatou quaisquer efeitos colaterais após o ritual.

Ele ainda informou que não é o spray que faz a cura, mas um poder divino, acrescentando que ele poderia usar qualquer coisa, como água ou óleo, com o mesmo efeito. Perguntado por que ele não usa, então, apenas água ou óleo em vez de produtos químicos perigosos, Lethebo afirmou que era porque Deus lhe disse para usar o repelente.

Outras polêmicas

O mesmo pastor já esteve envolvido em outras polêmicas sobre seus métodos incomuns de efetuar “milagres”. Em julho deste ano, uma mulher morreu após Lethebo colocar em cima do seu corpo uma caixa de som pesada e subir em cima dela. Ele tentava mostrar que, se Jesus poderia andar sobre a água, ele também poderia fazer qualquer coisa com o poder da fé.

A mulher acabou morrendo e, ao ser confrontado sobre o ocorrido, informou que a culpa teria sido dela por ter tido pouca fé e não ter suportado “uma tarefa tão simples”.