Atualizada às 9h50

A Polícia Civil cumpriu na manhã desta quinta-feira (21), mandados judiciais em uma mansão no Setor Jaó, em Goiânia, durante a operação Patrik que combate pirâmide financeira. A operação é chefiada pela polícia do Distrito Federal e tem desdobramentos na capital goiana.

De acordo com as investigações, 13 pessoas são suspeitas de envolvimento no esquema fraudulento, que movimentou R$ 250 milhões a partir de investimentos de 40 mil pessoas na moeda virtual falsa Kriptacoin. A empresa funcionava em uma mansão no Setor Jaó, onde foram apreendidos documentos e computadores.Em Goiânia, foram cumpridos mandados referentes à operação também no Setor Cidade Jardim.

Aos policiais, uma das vítimas contou que aplicou quase R$ 200 mil, mas quando tentou resgatar o dinheiro, foi ameaçada pelos "executivos" da empresa.As aplicações eram feitas pela internet através de uma plataforma digital, mas os depósitos eram feitos em contas correntes.

As três empresas que comercializavam o serviço estão em nomes de "laranjas", que não tem patrimônio condizente com as movimentações financeiras. Ainda segundo a polícia, foi descoberta uma lista com cerca de 20 nomes falsos que eram utilizados pela quadrilha.

Os suspeitos, segundo a polícia, devem ser indiciados por estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.