Os estudantes da cidade chinesa de Pequim voltaram às aulas presenciais nesta segunda-feira, 11, após meses de quarentena em razão do novo coronavírus. Em meio ao temor vivido pelo país para de uma segunda onda de contaminação, os alunos receberam pulseiras eletrônicas para monitorar casos suspeitos de infecção pela doença.

O dispositivo é o exemplo mais recente do uso maciço na China das novas tecnologias para tentar controlar um vírus. Segundo o jornal Beijing Daily, as pulseiras aferem a temperatura do aluno em tempo real, de modo que os pais e escolas podem monitorar a situação de cada um por meio de um aplicativo de celular.

Em caso de temperatura anormal - acima de 37,2 graus - a pulseira envia um sinal aos professores que são orientados a informar a polícia, disse o jornal. O equipamento está em teste em cinco distritos da capital chinesa.

Os controles de temperatura, o uso obrigatório de uma máscara e a distância física tornaram-se a norma nas escolas do país, onde as autoridades temem um surto de infecções.

Embora a China tenha controlado a epidemia em seu território, o país registrou 17 novos casos nesta segunda, dez deles de origem local, especialmente em Wuhan, a metrópole onde o vírus foi descoberto no final do ano passado. Oficialmente, 83 mil pessoas foram contaminadas e 4.633 morreram no país.