O militar Ronan Menezes do Rego, de 27 anos, acusado por assassinar a ex-namorada, Jessyka Layanara da Silva, de 25, e por tentar matar o instrutor de educação física Pedro Henrique da Silva Torres, de 29, na última sexta-feira (4) em Ceilândia, no Distrito Federal (DF), será expulso da corporação. A informação foi confirmada pelo comandante da Polícia Militar do DF (PM-DF), coronel Marcos Antônio Nunes, nesta segunda-feira (7).

"Ele (Ronan) foi preso e teve o porte de arma cassado. Com certeza será condenado e expulso da Polícia Militar. Estamos muito tristes que isso tenha acontecido", afirmou Nunes durante entrevista coletiva sobre o balanço da criminalidade na unidade federativa.

Ainda de acordo com o coronel, um processo para apuração dos fatos foi aberto. "Se for identificado algum problema mental ou psicológico, tudo é encaminhado aos médicos e psicólogos da corporação. O inquérito foi aberto sobre a situação e trará a solução sobre o caso".

O CRIME

Ronan foi até a residência onde Jessyka vivia com a família e disparou cinco vezes contra ela, que morreu na hora. Após o crime, o militar seguiu para uma academia nas proximidades e atirou três vezes contra Pedro Henrique. Duas balas atingiram o instrutor de educação física. Socorrido, ele foi encaminhado ao Hospital Regional da cidade (HRC), passou por cirurgia e encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), consciente e estável. Nesta terça-feira (8), ele deverá ser transferido para a ala de Enfermaria.