A Justiça da Suécia anunciou nesta segunda-feira, 13, a reabertura das investigações contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, sobre o caso de 2010 de suposto estupro. A decisão foi tomada um mês após ele ser preso pela polícia britânica - depois de passar sete anos refugiado na embaixada do Equador em Londres.

"Hoje decidi reabrir a investigação", anunciou Eva-Maria Persson, procuradora-adjunta. Ela afirmou que pedirá que Assange "seja entregue" à Suécia "mediante uma ordem de detenção europeia".

A reabertura das investigações permitirá a Assange "limpar seu nome", afirmou o editor-chefe do WikiLeaks, o jornalista islandês Kristinn Hrafnsson. Ele disse em um comunicado que houve "pressão política" na Suécia para que o caso fosse reaberto.