Uma mulher de 23 anos foi vítima de estupro coletivo, tortura e mutilação cometida pelo ex-namorado e por outros seis homens na Índia. O corpo foi encontrado horas depois sendo destroçado por cachorros.

Segundo relato da polícia local, a jovem foi sequestrada em Sonipat e levada à cidade de Rohtak, a aproximadamente 45 quilômetros de distância. Além de ser sexualmente violentada, a jovem foi torturada. Ela sofreu golpes de objetos afiados e teve o crânio esmagado com um tijolo após ameaçar que iria denunciar os agressores à polícia. Em seguida, os autores do crime ainda passaram com um carro por cima de sua cabeça em uma tentativa de dificultar a identificação do cadáver.

Sumit Kumar, o ex-namorado da vítima, e outros seis homens são suspeitos de terem cometido o ataque. Kumar e um cúmplice identificado apenas como Vikas foram detidos pela polícia no último sábado (13).

Familiares da moça identificaram o corpo e contaram, em depoimento, que Kumar e outros seis ou sete homens invadiram a casa da família e ameaçaram a jovem depois que ela se recusou a casar com o então namorado.

“A vítima estava morando com sua mãe. Ela havia saído para trabalhar perto das sete da manhã do dia 9 de maio quando o acusado, Sumit, e seu cúmplice, Vikas, a sequestraram com um carro”, afirmou o chefe de polícia Ajay Kumar ao “Daily Mail”.

“A autópsia revelou que a vítima foi drogada com sedativos misturados em refrigerante. Acredita-se que ela foi estuprada e morta enquanto estava inconsciente”, afirmou o especialista em medicina forense, doutor SK Dhatarwal.

Segundo a família da jovem, Sumit estava pressionando a moça a se casar, mas ela o rejeitou ano passado porque ele estava desempregado. Ele então passou a perseguir a ex-namorada. Antes do ataque, ele supostamente repetiu o pedido de casamento e foi recusado novamente.

“Eu a amava e ela também me amava. Houve um desentendimento entre nós e eu a matei com um tijolo”, disse Sumit à câmera, confessando o crime. A mãe da vítima pede que os envolvidos sejam enforcados.

De acordo com estatísticas do governo indiano, a grande maioria – quase 90% – dos estupros que acontecem no País é cometida por pessoas conhecidas pela vítima.