Mais de 300 policiais militares devem ser punidos pela Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo por motim ou revolta. As medidas atingem principalmente praças (de soldado a capitão) que podem sofrer com penas de prisão de até oito anos e expulsão da corporação. De acordo com o Portal Gazeta Online, serão abertos ainda mais de dez procedimentos administrativos disciplinares (PADs).

Mulheres de oficiais estão nesta tarde na segunda reunião com a comissão de negociação do governo estadual, formada pelos secretários de Casa Civil, Fazenda, Direitos Humanos e Transparência. A não punição a PMs é uma das exigências do grupo. Elas pediram também, na primeira reunião, realizada na noite de ontem, 100% de aumento salarial para encerrar o movimento.

No Facebook oficial do Governo do Espírito Santo, o secretário de Direitos Humanos, Julio Pompeu, falou sobre a primeira reunião. "As esposas dos policiais estão plenamente conscientes do momento dramático, difícil, que nós estamos vivendo. Elas apresentaram a sua pauta de reinvindicações, nós estamos analisando essa pauta concreta, estamos insistindo no diálogo e apelando, sobretudo, para o bom senso neste momento difícil, dramático, caótico, mas esperançosos de chegar a uma solução”, disse.

Durante a noite, mais militares das Forças Armadas chegaram ao Estado para ajudar a restabelecer a segurança. Outros homens estariam a caminho.