A força-tarefa da Polícia Civil (PC) encerrou todos os seus procedimentos referentes as investigações contra João Teixeira de Faria, de 77 anos, o João de Deus. No total foram concluídos sete inquéritos. Dois por posse sexual mediante fraude, um deles anteriormente já tinha sido encaminhado para o Poder Judiciário. Outros dois por posse ilegal de arma, nestes a mulher dele, Ana Keyla Teixeira Lourenço, de 40, também foi indiciada.

Os três restantes também serão encaminhados ao Poder Judiciário, mas com sugestão de arquivamento em razão da extinção da punibilidade dos fatos praticados contra algumas vítimas. “São crimes muito antigos que pelo transcurso do tempo ou já passou o prazo decadencial ou o prazo prescricional. Pela analise da data do fato não foi possível concluir as investigações no sentido do indiciamento”, explicou a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e integrante da força-tarefa, Paula Meotti.

Estes inquéritos, de acordo com a coordenadora da força-tarefa e delegada Karla Fernandes, foram instaurados para mostrar a gravidade das ações de João de Deus e o modo como ele agia junto às vítimas. “São fatos graves de estupro de menores de 13 anos ocorridos antes de 2009”, afirmou.

Pedras preciosas e lavagem de dinheiro

Em relação as pedras preciosas, Karla contou que a Polícia Técnico-Cientifica de Goiás não possui um equipamento necessário para fazer a verificação das pedras. A força-tarefa então buscou uma parceria com a Polícia Federal e agora aguardam os laudos. “Os inquéritos estão juntos e dependem das perícias para dar prosseguimento”.