Paul Manafort, ex-chefe de campanha do presidente Donald Trump, foi condenado a mais três anos e sete meses de prisão, desta vez por conspiração contra os Estados Unidos e obstrução de Justiça.

Na semana passada ele já havia sido sentenciado a três anos e 11 meses de reclusão por fraude fiscal e bancária. A nova condenação diz respeito aos milhões de dólares que Manafort admite ter recebido para fazer lobby para um partido ucraniano pró-Rússia e às tentativas de interferir em depoimentos de testemunhas.

"Lamento por aquilo que fiz", disse o ex-aliado de Trump antes do veredicto, ao tentar um último apelo aos juízes. "Completarei 70 anos dentro de algumas semanas, minha esposa tem 68 e precisa de mim, assim como preciso dela. Peço que vocês avaliem isso, não nos dividam", afirmou.

Entre 2006 e 2015, Manafort trabalhou como consultor do partido do ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, próximo a Moscou, e recebeu os pagamentos via paraísos fiscais. Ele também é acusado de fraude hipotecária em um caso que corre em Nova York