O perfil aberto no Instagram da empresária Luciele Robaskewicz, de Santa Catarina, acabou denunciando o estilo de vida de alto padrão que ela levava. As imagens contrastavam com a informação que a própria Luciele havia dado à Justiça, alegando que ela não tinha condições de arcar com gastos relacionados a um processo que movia contra seu ex-sócio. As informações são do Metrópoles.

De acordo com a reportagem, com uma breve pesquisa no Google, o juiz descobriu a verdade sobre a empresária: ela é dona de uma importadora de material de pesca e ostentava, inclusive em fotos de pratos sofisticados, a vida de classe alta que levava.

"Ora, em rápida pesquisa com seu nome no 'google', dá de notar pelas fotos no Instagram (públicas), que sua vida não é tão miserável quanto alega. Só as fotos dos pratos de comidas postados já pagam e ainda sobra para as custas deste processo”, afirmou o magistrado, Emerson Feller Bertemes, da 2ª Vara Cível de Santa Catarina.

A empresária havia pedido por justiça gratuita, um benefício previsto pela Lei Federal nº 1.060/1950, conhecida como Lei da Assistência Judiciária, e pelo novo Código de Processo Civil (CPC). Qualquer pessoa pode pedir a gratuidade de Justiça, mesmo com a contratação de um advogado particular, desde que comprove não ter dinheiro para pagar o que deve.

Luciele pode ser condenada ao pagamento de multas que podem chegar a até 10 vezes o valor das despesas devidas se constatada má-fé ao pedir pelo benefício.