Atualizada às 11h57.

A inspeção no Complexo Prisional em Aparecida de Goiânia durou cerca de 40 minutos. A comitiva formada por integrantes do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), da Comissão de Direito Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), do Ministério Público (MP-GO), da Defensoria Pública foi acompanhada pelo representante da Secretaria de Segurança Pública, o coronel Edson Queiróz, e do comando geral da Polícia Militar, coronel Divino Alves, e também da Superintendência de Administração Penitenciária.

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A vistoria no local foi solicitada pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia. Em despacho expedido nesta terça-feira (2), ela orientou que um relatório sobre as condições do presídio seja enviado dentro de 48 horas para o conselho.

Seis presos relataram a situação do Complexo para os integrantes da comitiva. Na saída, o presidente do TJ-GO, Gilberto Marques, contou que o relatório da visita será elaborado nesta tarde. Em seguida, ele vai se reunir com a Corregedoria para elaborar uma ata e encaminhá-la para a ministra Cármen Lúcia.

O coronel Edson Queiroz, representante da Secretaria de Segurança Pública, informou que de imediato será realizada uma mini reforma no local e um grupo de trabalho será criado para analisar a situação jurídica dos presos que estão bloqueados. Estes detentos estão no regime semiaberto, mas não podem deixar a unidade, pois não possuem vínculo empregatício com nenhuma empresa.

Ainda de acordo com o coronel, o governador já autorizou o aluguel de uma casa, na região central da capital, para abrigar os detentos do semiaberto.