Uma aposentada procurou uma cartomante na tentativa de reatar o seu casamento, mas o serviço não funcionou e a idosa entrou com pedido de indenização, solicitando R$ 6.300 por danos materiais. O caso aconteceu em Ipatinga, Minas Gerais.

No texto da ação, a idosa alegou que ficou endividada após fazer empréstimos para pagar os trabalhos. O marido teria saído de casa em novembro de 2010 e até junho de 2012, quando teve início o processo judicial, ainda não havia retornado.

A aposentada acrescentou que a cartomante teria a ameaçado, dizendo que coisas piores poderiam acontecer se ela não aceitasse fazer o trabalho.

A cartomante se defendeu dizendo que não existe possibilidade de anular o negócio, porque o marido teria retornado para casa. A idosa rebateu dizendo que o homem retornou, mas não reatou o relacionamento.  

O desembargador do Tribunal de Justiça de Minas negou o pedido na última terça-feira (2), afirmando que “aborrecimentos e as chateações do dia a dia não podem ensejar danos morais, visto que não trazem maiores consequências ao indivíduo”.

Antes de recorrer ao TJMG, o juiz da comarca de Ipatinga já havia negado o pedido de indenização em primeira instância.