O governo brasileiro negou nesta segunda-feira (23) ter tido participação em um ataque a uma unidade militar venezuelana na fronteira com o Brasil. Autoridades da Venezuela acusaram, na véspera, o governo do presidente Jair Bolsonaro e paramilitares colombianos de terem agido na ação, que resultou na morte de um militar do país vizinho.Em uma mensagem no Twitter, o ministro das Comunicações venezuelano, Jorge Rodríguez, afirmou que seis pessoas relacionadas à ação foram capturadas depois do ataque. Segundo autoridades do país vizinho, o grupo mirava roubar armamentos da unidade, que foram recuperados depois.Procurado pelo Poder360, o Ministério das Relações Exteriores negou qualquer envolvimento no episódio.“Esses criminosos foram treinados em campos paramilitares na Colômbia e receberam colaboração do governo de Jair Bolsonaro“, disse Rodríguez. “O Sistema Defensivo Territorial reagiu de imediato, repeliu o ataque, capturou 6 criminosos e recuperou as armas e pertences roubados“, afirmou.Rodríguez elogiou as forças de segurança do país que, segundo ele, impediram “todas as ações criminosas da direita fascista que tentam manchar, sem êxito, o Feliz Natal que todos merecemos”.Já o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, disse que ataque teria sido comandado por “setores extremos da oposição“.Em nota, o governo venezuelano disse que ações do tipo têm o propósito de “colocar o povo da Venezuela em perigo” e que estão “alertas” a ameaças contra o país.