A Festa da Colheita do Capim Dourado foi criada para festejar e defender a preservação e manejo dessa espécie de sempre-viva da família Eriocaulaceae (Syngonanthus nitens Ruhland). A programação iniciou na sexta-feira e inclui atrações culturais e esportivas, além de palestras. As atividades seguem até este domingo, 19.O evento marca o início da colheita do capim típico da região (só é permitida entre os meses de setembro e novembro), que será utilizado para a produção do artesanato local. A festa é realizada pela Associação dos Artesãos do Povoado Mumbuca, localizado próximo à rodovia TO-110, no trecho entre as cidades de Mateiros e São Félix do Tocantins. A comunidade é formada, em sua maioria, por descendentes indígenas e negros, vindos da Bahia em 1909, em busca de melhores condições de vida. A Festa da Colheita do Capim Dourado já se tornou tradição no Tocantins. A expectativa é que mais de 300 pessoas participem do evento, incluindo moradores e turistas. A programação inclui maratonas, desfiles, futebol, cavalgada, peças teatrais e premiações.De acordo com a organização, para a realização da festividade estão sendo seguidos os protocolos de segurança contra a Covid. O uso de máscara é obrigatório a todos os participantes.A programação deste sábado inclui o Campeonato de futebol masculino e feminino,jantar e apresentações culturais. No domingo, integraram as festividades, a saída ao campo- demonstrativo do capim dourado, sendo proibida a colheita, além de outras atividades. O capim dourado nasce em campos úmidos próximos às veredas do Cerrado, mas as peças artesanais só se tornaram famosas a partir do trabalho das artesãs do Jalapão, em especial da Comunidade Mumbuca, distante 32 km de Mateiros, em pleno Parque Estadual do Jalapão. Trata-se de um recurso natural finito e para preservá-lo a colheita é permitida somente entre os meses de setembro e novembro, por artesãos integrados a uma das associações da região.