A cantora Paula Fernandes, que foi alvo de ataques após ter seu violão desafinado durante apresentação ao vivo no Domingão do Faustão, falou sobre o assunto em entrevista ao portal UOL. "Não entendi nada, sinceramente. Sempre fui bem recebida no Faustão. Existe muito respeito entre a gente. Minha relação com a Rede Globo sempre foi uma parceria produtiva e de respeito. Não entendi a falta de criatividade dessas pessoas que se dizem jornalistas. Acho muito indigno viver de invenção e fofoca. Não aconteceu nada, e eu não xinguei palavrão. Falei "caraca", que tem até em música. Tem gente dizendo que eu estou apoiando partido político" disse a artista.

Depois da polêmica, disseram que Paula estaria apoiando o Partido dos Trabalhadores (PT), por causa de uma foto onde ela aparece ao lado da presidente Dilma Rousseff. "Uma foto de 2012 que eu participei de uma campanha contra acidente de trânsito. Fui lá em Brasília e ofereci minha imagem para conscientizar o quão importante é não dirigir bêbado. Mas pegam uma foto qualquer, fazem uma montagem. Está faltando o que fazer, né? Não apoiei nenhum tipo de partido, sempre tive essa conduta. Eu não quero corrupção no poder, como qualquer brasileiro. A pessoa que está no poder tem que pensar no bem comum, e não no bem próprio" explica Paula.

Sobre o episódio com o violão desafinado, ela ainda comentou aos risos: "Na verdade eu sou profissional, e isso deve incomodar. Eu acredito que, na hora de trocar o cenário, meu roadie afinou o violão, mas sempre está muito frio, né? Ele pode não ter conseguido [afinar] na hora de me entregar o violão, acho que esse foi o erro. Agora eu te dou certeza que era o ar-condicionado. Quando está muito quente também desafina. Sinceramente, eu vejo isso como coisa de gente à toa. É só um violão desafinado com uma cantora que falou "caraca". Tenho que achar graça".

Paula Fernandes finalizou sobre os assuntos mais comentados que se tornam virais na internet. "Pois é, tem tanta coisa importante para se dizer. Essa informação vai mudar a vida de quem? Ô, meu pai amado!".

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