Estadão Conteúdo
O fotógrafo Sebastião Salgado assume nesta quarta-feira, 6, em Paris, uma cadeira na Academia de Belas Artes da França. Ele é o primeiro brasileiro membro da instituição, que tem 52 cadeiras.
Sebastiao Salgado rend hommage à Lucien Clergue, « photographe artiste de la vie et de la mort » qui immortalisa « Arles, les mystères de la Méditerranée, la tragédie » pic.twitter.com/7BG0Ja2TVD
— Académie beaux-arts (@AcadBeauxarts) 6 de dezembro de 2017
Além de Salgado, outros três profissionais fazem parte do setor fotográfico da Academia, os franceses Jean Gaumy e Yann Arthus-Bertrand e o marroquino Bruno Barbey.
Salgado (Aimorés, Minas Gerais, 1944) chegou a Paris exilado depois do AI-5, em 1968. Na França, onde estabeleceu sua residência, estudou na Escola Nacional de Estatística e Administração Econômica, preparou um doutorado em Economia Agrícola e, segundo ele mesmo confessou no passado, descobriu sua paixão pela fotografia.
Prêmio Príncipe das Astúrias de Artes 1998, ele inclui em seu currículo trabalhos para as agências Gamma e Magnum, e grandes séries próprias de longa duração como Genesis (2013) e África (2007).
Em 2016, ele lançou Kuwait, Um Deserto em Chamas (Taschen), com fotos registradas entre o começo de agosto de 1990 e o fim de fevereiro de 1991, durante um dos maiores desastres não naturais do mundo ocorrido no deserto kuwaitiano.
Cet après-midi, Sebastião Salgado sera officiellement installé à l’Académie des beaux-arts par son confrère Yann Arthus-Bertrand @Yann_A_B au fauteuil de Lucien Clergue, premier photographe élu à l'Académie https://t.co/1u5pBJlrz7 pic.twitter.com/z8vOOv7jK8
— Académie beaux-arts (@AcadBeauxarts) 6 de dezembro de 2017
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