O ator Érico Brás, humorista do programa "Zorra Total" da Rede Globo, e a mulher dele, a também atriz Kênia Maria, foram retirados pela Polícia Federal de um voo da Avianca na manhã desta quinta-feira (31), quando fariam o trajeto Salvador-Rio de Janeiro.

Segundo o global, ele caracterizou o caso de racismo e disse que a confusão começou porque Kênia tentou colocar a bolso embaixo na poltrona da frente. "Eu e ela sentaríamos nas cadeiras do meio e no corredor. Um passageiro chegou para sentar na janela e nos levantamos. O avião estava cheio e o compartimento de bagagem lotado. Quando ela foi guardar a bolsa embaixo da cadeira, o que é um procedimento padrão, o próprio comandante, que é branco, veio e disse que não poderia ser ali. Foi extremamente grosseiro e mal educado".

Um funcionário da companhia teria tentado resolver a situação, como não conseguiu, chamaram a Polícia Federal. "Disse que não tinha motivo para sair do voo e eles me falaram que eu era uma ameaça. Não sou terrorista", afirmou Érico para a colunista Patricia Kogut. Em solidariedade com o ator, oito passageiros também desembarcaram da aeronave.

O humorista disse ainda que vai processar a empresa. "Registrei uma denúncia na Anac e vou acionar meus advogados quando chegar no Rio". As pessoas que desceram do avião junto com o ator e sua mulher também prestaram depoimento na Anac. Por conta da expulsão, o ator perdeu a gravação do "Zorra" que aconteceria às 11h no Projac, mas conseguiu embarcar em um outro voo.

A Avianca diz que o "intuito da empresa é cumprir a pontualidade com todos os passageiros e ter a segurança do voo em primeiro lugar. Quando existe um tumulto, o procedimento no setor é acionar a Polícia Federal".

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