Qual a primeira coisa que você leva em consideração na hora de escolher uma coleira para o seu cachorro? Preço, cores ou formatos? Nas prateleiras dos pets shops não faltam modelos que proporcionam passeios confortáveis para você e seu animal. De acordo com o médico veterinário Thyago Tulio, que realiza trabalho de orientação comportamental em cachorros, a escolha da guia do bichinho vai de acordo com o comportamento de cada animal. “A coleira não é específica para todos os animais, não existe uma universal, vai depender do comportamento do animal. Se ele é bem dócil, pode ser uma coleira mais tradicional. Agora se o animal mexe muito, aí pode ser usado o cabresto, que vai ajudar o animal a se comportar mais”, explica Tulio.

O médico também esclarece que existem cinco tipos de guias no mercado, algumas não recomendadas. “Cinco tipos de coleira: tem a tradicional, que é como se fosse um colar do animal, tem a peitoral que engloba todo o peito do animal, tem a enforcador que não recomendando a nenhum cliente, tem a de choque que a gente também não recomenda, só em caso de treinamento de cães policiais e outra, que a gente indica é a coleira cabresto, que é ideal para animais que puxam demais, pois ela envolve o focinho e o animal”, ressalta.

As coleiras são acessórios presos ao pescoço ou peito dos cães. Podem ser feitas de metal, couro, nylon ou material sintético e servem para conter o animal durante as caminhadas.

Os cabrestos são modelos feitos para evitar que cães grandes puxem seus donos com muita força enquanto a coleira peitoral estimula os pequenos a puxarem suas guias. Um tipo de coleira que pode ser usado para qualquer tipo de cachorro é a tradicional, porém evita-se usar por prender-se facilmente em objetos e asfixiar o animal.

Outro ponto a ser avaliado é a segurança da guia que hoje oferecem travas de segurança. “Os donos devem ficar atentos à questão de segurança para que o animal não escape. Algumas guias que são unificadas vêm com trava que, em caso do animal tentar escapar ele não terá como sair”, destaca também a médica veterinária Caroline Maynard.