Para cada batida da percussão um quadril na lateral e um ventre que se mexe em curvas sinuosas mostrando o poder da mulher na arte milenar chamada dança do ventre. Com figurinos atraentes, olhares envolventes e a alegria dos movimentos, a dança hipnotiza homens e mulheres nos espetáculos folclóricos por todo o mundo que vão desde candelabros a espadas, passando por bengalas e pandeiros.

No Tocantins, essa arte vem conquistando mulheres de todas as idades por ser uma dança democrática que não se prende às amarras do corpo perfeito. “Pelo contrário, a dança é exatamente para libertar as mulheres, para empoderar e aumentar a nossa autoestima”, analisa a professora e bailarina Cicilya Custódio, responsável pela realização do II Festival de Danças Árabes do Tocantins que acontece hoje, no Teatro Sesc de Palmas, a partir das 20 horas.

Em seu segundo ano, o festival colocou o Tocantins no calendário nacional da produção artística da dança, já que espetáculos de dança do ventre acontecem em todo País e atrai público interessados em conhecer a cultura. “O Tocantins era o único Estado que não tinha dança do ventre e ano passado a gente mudou a história com a realização do primeiro festival. Agora estamos oficialmente no circuito nacional”, ressalta a bailarina.

Além das coreografias ensaiadas pela professora Cicilya e que serão apresentadas pelas alunas, o festival tem atrações internacionais como o bailarino Blaissom Farid e o bailarino folclórico Nasser Mohamad, além da professora que tem em seu repertório as danças clássicas, como a do candelabro e da espada.

Percussão feminina

O II Festival de Danças Árabes do Tocantins ainda terá a presença da artista brasiliense Bety Vinil, uma das poucas mulheres a tocar o Derbake, famoso instrumento de percussão árabe, que se caracteriza pela sua variação de sons que montam ritmos e marcações que dão cadências às bailarinas. É no solo do derbake que a percussionista e as bailarinas devem entrar em uma espécie de embate e se desafiam para assim formarem um perfeito espetáculo de sincronia.

Benefícios da dança do ventre

Autoestima elevada: a mulher se sente mais bonita, feminina e sensual. Isso combate a depressão e faz brotar novamente a alegria da vida.

Contra envelhecimento: os passos fortalecem e ativam a memória, previnem o Mal de Parkinson e Alzheimer.

Sintomas da menopausa: alivia os sintomas que tanto incomodam a mulher na menopausa.

Relaxa o corpo: a mulher se sente leve e calma, o que garante alívio do mal estar, prisão de ventre e o fim da insônia.

Saúde e boa forma: melhora articulações e o tônus muscular.

II Festival de Danças Árabes do Tocantins

Atrações: Bailarinos Cicilya Custódio, Blaisson Farid, Nasser Mohamad e a percussionista Bety Vinil

Quando: hoje, a partir das 20 horas

Onde: Teatro Sesc Palmas, na 502 Norte

Entrada: R$ 20

Pontos de venda: Bilheteria do Teatro Sesc

Informações: (63) 9 9977-1651

Classificação: Livre