Um ano depois de conquistar o País e se tornar milionária, a goiana Munik Nunes, de 20 anos, ganhadora da última edição do Big Brother Brasil, da Rede Globo, agora acompanhará pela TV o novo BBB que começa no dia 23, com apresentação de Tiago Leifert, que substitui Pedro Bial. Para quem sonha em ganhar o prêmio, a jovem dá um conselho valioso. “Seja você mesmo e não faça combinação dentro da casa porque o público não gosta”, contou ao POPULAR.

Na entrevista, a Pequi, apelido que ganhou dentro do confinamento, falou também como foi o seu primeiro ano após levar o prêmio de R$ 1,5 milhão, e da saudade de Goiânia, já que hoje ela mora em Fortaleza com o seu noivo, o empresário Anderson Felício, com quem já até marcou data de casamento: dia 5 de dezembro. Confira!

Qual conselho você daria para os novos participantes do Big Brother Brasil?

Ser você mesmo, jogar sempre com a razão e esquecer tudo aqui fora e viver intensamente os três meses lá dentro da casa. Outra dica é não ficar combinando jogo porque ninguém gosta disso.

O que você achou da mudança do apresentador do BBB?

Acredito que continuará sendo um sucesso o programa. O Tiago Leifert é um bom apresentador e tenho certeza que ele se dará bem no comando da nave e vai virar a cara do BBB como o Pedro Bial fez.

Se tivesse a oportunidade de voltar para o jogo você aceitaria?

Voltaria. Acredito que todos que participaram do programa têm vontade de voltar para casa porque é uma nova chance de fazer diferente e acreditar que o jogo pode ser melhor, principalmente para quem não ganhou. No meu caso se ganhasse ou perdesse não faria nenhuma diferença.

Como foi o seu ano desde a saída do Big Brother Brasil?

Foi um ano conturbado que não tive tempo para nada. Foi um ano de mudanças, deixei Goiânia para morar no Rio de Janeiro porque seria mais fácil para minha carreira. No final do ano mudei para Fortaleza depois que fiquei noiva. A gente pretende casar no dia 5 de dezembro na capital cearense.

De que forma a participação no programa mudou a sua rotina?

Em tudo. Em Goiânia eu tinha uma vida muito simples, não conhecia outras cidades e de repente parece que entrou em cena outra pessoa. Eu não tinha o tanto de admiradores que tenho nas redes sociais.

Qual a lembrança mais forte que você guarda do programa?

A entrada no programa e a final. Foram os dois momentos que mais me marcaram na casa. O primeiro por ser uma novidade e o segundo pelo ápice da vitória, que não esperava.

Como anda sua amizade com a Ana Paula, uma das protagonistas da última edição?

É raro a gente se encontrar e quase não nos falamos mais. A amizade não acabou, mas aqui fora cada um seguiu sua vida e moramos em cidades diferentes e acabou que não ficou tão forte como era dentro do BBB. Já com a dona Geralda e o Ronan converso de vez em quando.

Você fez algum investimento com o prêmio que ganhou?

Não gastei nada do prêmio. Assim que saí da casa surgiram inúmeras possibilidades, como participação em eventos e campanhas. Hoje trabalho com publiposts no Instagram e isso me mantém sem eu precisar mexer no dinheiro do prêmio. É o meu ganha-pão. Desse trabalho, comprei um carro para o meu pai, dei ainda uma quantia boa para ele e me sustento.

Você tem medo de fazer algum investimento errado?

Tenho muito medo porque eu ainda não tenho noção do que tenho que comprar. Hoje meu dinheiro está no banco e não penso em pegar para fazer qualquer tipo de investimento. Acho que ainda não é o momento.

Você sente muita saudade de Goiânia?

Amo Goiânia, mas infelizmente não consigo visitar a cidade com muita frequência. Antes de ficar noiva minha intenção era voltar para minha terra no início de 2017, mas aí o planejamento mudou. Vou geralmente duas vezes por ano, três no máximo para visitar os meus pais e amigos. Fui poucas vezes depois da vitória no BBB por conta da agenda.

Que sonho você não conseguiu realizar?

Desfilar em uma escola de samba, tentei algumas vezes, mas não deu certo.

Quais são os seus projetos futuros?

Pretendo começar a faculdade de jornalismo em 2017, seguir o meu curso para ser atriz e continuar fazendo publicidade no Instagram onde tenho mais de 3,5 milhões de seguidores. Recentemente lancei um aplicativo que leva meu nome e conta com conteúdos exclusivos de vídeo e de foto (o programa custa 5,99 dólares para ser baixado, cerca de R$ 20). O diferencial é que fiz como se fosse um pay-per-view.