Em julho comemora-se o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha e, por isso, o mês foi escolhido para discussão do feminismo negro no Tocantins a partir de uma série de atividades realizadas pelo Coletivo de Mulheres Negras ‘AjuntaPreta’. Neste sábado, 13, a programação envolve oficinas e cinedebates, no Jardim Aureny III.

Conforme a organização do evento, o “Julho das Pretas” tem a intenção de abranger a discussão sobre a luta da mulher negra no Tocantins e as desigualdades sofridas por questões de raça e gênero. O Coletivo organiza o evento, com ações gratuitas durante todo o mês, desde 2017, com a criação do Coletivo.

Nesta terceira edição, o Julho das Pretas tem o tema “Mulheres movem o Cerrado”.

Programação

A partir das 16 horas deste sábado haverá oficinas de turbante e maracatu e grafitagem com o Coletivo Abacaxi Urbano Crew na Praça da Cidadania no Jardim Aureny III, com o “Ajunta na Rua”. Já às 19 horas, haverá um cine debate na Casa do Hip Hop, no mesmo bairro.

Toda a programação é gratuita.

Dia da Mulher Negra

O Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha existe desde 1992, com sua criação durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, na República Dominicana. Reconhecida pela ONU no mesmo ano, a data tornou-se marco internacional da luta e da resistência da mulher negra e faz parte do calendário de lutas do movimento negro nacional.