-Imagem (1.2353653)O fim de semana será marcado com espetáculos que vão da poética a comédia, do clássico e tradicional ao contemporâneo, unindo o teatro, a música e a dança. As apresentações que começam nesta sexta-feira, 12, e seguem até o domingo, 14, são dos espetáculos “Só Maria é Daqui!” do grupo Agulhas Cenas, a performance “As Gerações dos Mortais Assemelham-se às Folhas das Árvores” do Coletivo N.S.L.O, além da “As Malditas” do Grupo Artpalco. Financiado com recursos do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), da Fundação Cultural de Palmas (FCP), o espetáculo de dança e teatro “Só Maria é Daqui!” será disponibilizado no Youtube do grupo Agulhas Cenas. As exibições serão gratuitas nesta sexta, sábado e domingo, 12, 13 e 14, às 19 horas. Essa produção artística explora a diversidade e as origens, a partir da perspectiva de quem nasceu e cresceu em Palmas, em paralelo com quem chega depois, trazendo um novo prisma sobre a caçula das cidades. As coreografias e direção são de Elton Fialho e a direção musical de Fábio Geriz., já no elenco estão os bailarinos Carlos Gontijo, LibyAhias, Maria Antônia Dantas, Renata Souza e Vanessa Sousa, que também colaboraram na concepção artística. O texto contém trechos do livro Palmacética, de Thiago Ramos de França, e o poema Esperanza de Alexis Valdés.O espetáculo visa estimular a reflexão sobre a vida em sociedade e a participação cultural. “Palmas é uma cidade com apenas 32 anos de existência, o questionamento sobre a origem, suscita discussões relevantes sobre as mais variadas culturas e os diversos fluxos de ocupação da região do atual estado do Tocantins, através de uma poética singela e cativante”, afirma o Elton Fialho.Contemplado pelo Prêmio Aldir Blanc Tocantins, do Governo do Estado, o projeto “As Gerações dos Mortais Assemelham-se às Folhas das Árvores” estreia nesta sexta-feira, 12, com uma exibição no Cine Cultura no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho de Palmas. A exibição será às 20 horas com público restrito. Entretanto, haverá ainda exibição aberta e gratuita pelo canal do Youtube do Coletivo N.S.L.O, a partir de sábado, 13.A apresentação nasce de uma experiência desafiadora que une estética, performance musical, música contemporânea e ainda o audiovisual. Fruto de uma colaboração entre o pianista Dario Rodrigues Silva e o compositor Heitor Oliveira, a obra faz de relações entre leituras de passagens literárias clássicas e a criação musical contemporânea, propondo a interação do pianista com seus assistentes. “É fruto de um processo de criação e de performance que proporciona reflexões e provocações no âmbito de práticas criativas colaborativas e interartísticas”, declara Oliveira.O projeto é um sarau para pianista e assistentes com música de Heitor Oliveira e textos de Homero, Dante, Camões e Shakespeare, criado originalmente entre 2015 e 2017. Agora será apresentada em formato audiovisual, que contou com direção de fotografia de Roberto Giovanetti, da Vanguarda Audiovisual.Na primeira parte, a composição desenvolve variações de ciclos rítmicos baseados na organização dos calendários gregoriano e positivista. Na segunda parte, constroem-se relações entre a leitura de passagens literárias clássicas e a exploração de sonoridades não tradicionais do piano e de sua combinação com vozes e ações dos assistentes. Na terceira parte, o recital é interrompido por um estranho cortejo pelas entranhas do teatro. Finalmente, na quarta parte, a composição assume caráter rapsódico, enquanto o pianista e assistentes lidam com as ruínas de suas lembranças e esperanças.Araguaína Em Araguaína, o Grupo Artpalco chega com mais uma apresentação para este final de semana pela Mostra de 20 anos do Grupo Artpalco. A comédia “As Malditas” será apresentada nesta sexta e sábado, 13, às 20 horas, no Espaço Cultural Artpalco. A sinopse da peça revela que três irmãs, Gerusa, Merluza e Santuza, são obrigadas a ficarem juntas no 18º andar de um prédio abandonado, por conta do isolamento social. Essa produção, antiga no repertório do grupo, ganhou adaptação com uma versão bem-humorada, com abordagem sobre a pandemia. “Sabe aquela expressão “rir para não chorar”? É isso, o público vai rir e se divertir com questões típicas e curiosas que muitas pessoas estão se deparando durante o período de quarentena para conter o avanço do novo coronavírus”, explica o diretor da peça, Luiz Navarro.-Imagem (1.2353655)