A edição do Jornal Nacional de sábado (08) fez uma reflexão sobre as 100 mil mortes por Covid-19 no Brasil ao afirmar que na Constituição diz que é dever do Estado evitar doenças, como a causada pelo novo coronavírus.William Bonner e Renata Vasconcellos relembraram que o País está sem ministro da Sáude há 3 meses, que os ex-ministros (todos médicos) deixaram o governo porque queriam seguir as orientações da ciência, e não as do presidente Jair Bolsonaro.“Primeiro, o presidente menosprezou a doença e a chamou de ‘gripezinha’. Depois, Bolsonaro disse que não era coveiro. Disse duas vezes”, relembrou Bonner.“Quando os óbitos chegaram a 5 mil, a resposta dele foi: E daí?’. Agora o presidente repete que a pandemia é uma chuva e que todos vão se molhar. Que a morte é o destino de todos nós e que temos que enfrentar a doença, como se fosse uma questão de coragem”, completou o apresentador.Bonner também criticou o presidente por ele não apoiar o isolamento social como forma de combate à doença. “A pergunta que se impõe é: o presidente da República cumpriu esse dever? Entre os governadores e prefeitos, quem cumpriu e quem não cumpriu [seu dever]? Mais cedo e mais tarde, o Brasil vai precisar de resposta para essas perguntas”, concluiu.