Quatro deputados federais do Tocantins aderiram à Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico Nacional, que será lançada nesta quarta-feira, 4, às 11h30, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A frente é uma proposta do deputado maranhense Hildo Rocha (MDB) e tem o objetivo de apoiar e fortalecer as instituições ou órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela defesa da memória do país na proteção e preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro.Aderiram à frente os deputados Carlos Henrique Gaguim (DEM), Célio Moura (PT), Dulce Miranda (MDB) e Dorinha Seabra (DEM). Segundo Marcos Zimmermann, superintende doInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Tocantins, os outros quatro deputados federais do Estado – Eli Borges (SD) Osires Damaso (PSC), Tiago Dimas (SD) e Vincentinho Júnior (PR), devem aderir a ação.Zimmermann afirma que o apoio dos parlamentares é importante tanto para o Tocantins, quanto para o país inteiro. “É importante que os deputados se envolvam nessas ações, pois elas serão o pontapé inicial para que eles tenham um olhar diferenciado para o patrimônio histórico e o preservem e, através da frente, iniciem o apoio ao setor que sofre dificuldades financeiras. Não tínhamos uma frente antes”, afirma. Ele descreve que o apoio dos parlamentares pode ocorrer através da aprovação e destinação de recursos.A proteção e a preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro ganham mais um forte apoio. No próximo dia 04 de setembro, às 11h30, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), será lançada Proposta pelo, entre as principais finalidades da iniciativa estão O lançamento da Frente Parlamentar contará com a presença do ministro da Cidadania, Osmar Terra, e da presidente do Kátia Bogea.A Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico Nacional caráter é suprapartidária e sem fins lucrativos. De acordo com o Iphan, a ação pretende acompanhar a tramitação de proposições na Câmara dos Deputados e no Senado Federal que contribuam para o aprimoramento de legislação de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro, bem como a promoção de, audiências e seminários sobre o tema.Kátia Bogea, presidente do Iphan, acredita que a iniciativa vai contribuir no fortalecimento da política de Patrimônio Cultural no Brasil. Ela afirma que a parceria com os municípios e com os governadores para implementar ações que vão além da preservação de monumentos e da salvaguarda das tradições culturais. “É nas cidades que vivem as pessoas, que são os maiores interessados em preservar sua memória e sua história. Com a participação efetiva dos parlamentares neste contexto, priorizando o fortalecimento das políticas públicas, será muito mais produtiva a ação do Iphan e seus parceiros na meta de transformar o Patrimônio Cultural em vetor de desenvolvimento e de sustentabilidade, além de promover o turismo e a geração de renda nos municípios”, ressalta.EstadoNo Tocantins, a primeira ação de proteção do patrimônio cultural foi em 1987, com o tombamento do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Natividade. Em 2008, o centro histórico de Porto Nacional passou a ser está protegido pelo Iphan. Na mesma época, as atividades se estenderam às cidades setecentistas de Paranã, Monte do Carmo e Peixe. Já na Capital, funciona a Superintendência do Iphan desde 2009.