O público palmense que gosta de teatro e dança tem muitas opções nas noites de hoje e amanhã para aproveitar. Os espetáculos Horas Breves, da companhia Agulha Cenas, e Branca de Neve e os Sete Anões, dos alunos da Fundação Cultural de Palmas, acontecem no Teatro Sesc Palmas, às 20 horas, e no Theatro Fernanda Montenegro, às 19h30, respectivamente.

Horas Breves é uma criação conjunta entre a companhia palmense Agulha Cenas e a companhia da Espanha/Reino Unido, Sleepwalk Collective. Fruto de um intercâmbio, o espetáculo fala sobre tempo e o avanço dele nas vidas das pessoas. “A temática que o espetáculo explora são as diferentes sensações que a gente tem com o tempo”, explica Heitor Oliveira, integrante da Agulha Cenas.

Sendo um espetáculo de artes cênicas multilinguagens, o espetáculo é concebido para palco italiano e adaptável para espaços múltiplos. “O público verá no palco ações, movimentações e imagens que rementem a mais de uma linguagem artística. Os intérpretes vão dançar, cantar e falar textos. E isso cria uma qualidade específica do trabalho, na forma a qual ele foi construído”, comenta Oliveira.

Sobre a criação conjunta, o intérprete comenta que foi muito rica a criação do espetáculo. “O enriquecimento é que tudo foi feito à distância e o curioso é que isso foi uma potência nessa criação. Porque existiam diferenças entre os pensamentos das companhias e essas diferenças se transformaram em diversas camadas do espetáculo, o deixando muito mais rico”, diz Oliveira.

Espetáculo de teatro infantil Branca de Neve

O espetáculo de teatro infantil Branca de Neve e os Sete Anões que realiza duas sessões, hoje e amanhã, às 19h30, é aberto ao público geral. As apresentações são no Theatro Fernanda Montenegro, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho. 

A peça é uma produção dos alunos da Fundação Cultural de Palmas. O espetáculo conta com a participação de 12 jovens atores sob a direção do ator e professor Cícero Belém.

Segundo Belém, as cenas foram construídas a partir de jogos e improvisação relacionados à história, que foram transformados em argumentos, desenvolvidos pelos próprios atores. “O texto é dinâmico e apresenta características peculiares, muito presentes na nossa forma de expressar”, disse o diretor.