Ele pintava. Somente e simplesmente pintava. Nada mais a ele fazia sentido, exceto a pintura. Tudo perdera a forma, a razão de ser, de existir. O porquê, o pra quê, o de onde vem, para onde vai, nada importava. Tudo perdera tudo. Nesse momento, era o nada sendo tudo e o tudo, ao mesmo tempo, arvorando-se em ser nada. Era ele e a tela. Só ela existia e ele pintava.

Eu observava…

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