Justin Bieber foi citado judicialmente, nesta quarta (29), em um processo que apura crime contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural, informou em comunicado o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

O Ministério Público do Rio de Janeiro ingressou a ação depois que o cantor pichou o muro do Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, em 2013. No entanto, o processo foi suspenso já que o artista não se encontrava mais no país.

O cantor retornou ao Brasil para shows da turnê do álbum "Purpose" nesta quarta-feira (29), na praça da Apoteose, no Rio, e nos dias 1º e 2/4, no Allianz Parque, em São Paulo.

Após ter reaberto a ação na última terça-feira (21), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro afirmou que não impedirá que o cantor deixe o país.

"Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, não foi demandada retenção do passaporte", afirmou o MPRJ em nota.

De acordo com o Ministério Público, caso o cantor não compareça à audiência, o processo seguirá à revelia dele, ou seja, ao não se apresentar formalmente em sua defesa, os fatos alegados contra Bieber serão computados como verdadeiros.

Na época do incidente, um representante do cantor disse à polícia que Bieber recebeu autorização da prefeitura para fazer um grafite no Morro do Vidigal, mas, por questões de segurança, preferiu fazê-lo em outro lugar.

A pena para esse tipo de delito varia entre três meses a um ano, além de multa. A defesa do artista tem o prazo de três dias para se manifestar.